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A Caixa decidiu revitalizar um modelo de crédito habitacional, que utiliza imóveis urbanos livres de ônus, para a obtenção de novos créditos junto ao banco público. O novo crédito já está valendo.
A justificativa do presidente do banco, Pedro Guimarães, para a nova linha seria de aproximar o mercado brasileiro ao que é feito em países desenvolvidos. No entanto, as famílias poderão estar perdendo seu principal bem: a casa própria.
Evaniza Rodrigues, membro da União pela Moradia Popular, avalia que essa modalidade não trata a casa própria como um direito, e sim, como algo a que poucos podem ter acesso. Ela também lamentou a falta de políticas públicas de habitação para as famílias mais vulneráveis.
Especialista avalia impactos da explosão no Líbano nas áreas da saúde, social e econômica
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Mergulhado em crise econômica e política, o Líbano viu sua capital ser atingida por uma mega explosão sem precedentes. Há vários meses, cada vez mais libaneses afetados pelo colapso econômico se voltam para organizações humanitárias que atendem, principalmente, os dois milhões de refugiados sírios e palestinos que vivem no país.
Mas depois das explosões no porto, que destruíram casas e deixaram milhares de pessoas nas ruas, autoridades temem o pior, como detalha Paulo Watanabe, especialista em relações internacionais.
Cerca de metade dos libaneses vive na pobreza, de acordo com estatísticas oficiais. As dificuldades econômicas foram um dos catalisadores da revolta no final de 2019 contra políticos acusados de corrupção e incompetência.
O desastre foi amplificado pelo novo coronavírus e o confinamento imposto em março. De acordo com uma pesquisa do PAM publicada em junho, duas em cada três famílias no Líbano viram sua renda cair e 42% dos pesquisados se endividaram para comprar comida ou pagar o aluguel.
Para o analista, a mobilização gerada por conta da pandemia pode abrir os horizontes para a cooperação internacional, o que pode despertar uma ajuda em especial ao Líbano, por conta da tragédia ocorrida no país.
O porto onde ocorreram as explosões é exatamente o local onde chegam as exportações. Watanabe explica que, por conta disso, o acesso para que cheguem as ajudas a Beirute será dificultado, o que será um desafio para as autoridades locais.
Compartilhamento de dados da Lava Jato com a PGR será discutido nos próximos dias no STF
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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, revogou a liminar que obrigava as forças tarefa da Lava Jato em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo a compartilhar os dados com a Procuradoria Geral da República. A ação tinha sido determinada pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que impôs a entrega de “todas as bases de dados estruturados”.
O cientista político, mestre em direito e coordenador de pós-graduação da Estácio, Gleibe Pretti, explicou o processo. Na avaliação dele, como a lei prevê o processo investigativo, as bases de dados não precisariam ser enviadas pelos estados. Pretti avaliou ainda o vaivém de decisões do Supremo sobre o tema.
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