Ouça a reportagem ou, se preferir, leia:
🔊Acompanhe o 'Notícias em 30' às 7h (1ª edição) e às 17h30 (2ª edição)
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para amanhã (17), o julgamento sobre a validade da prisão após condenação em segunda instância. Desde 2016, o Supremo entende que a prisão após segunda instância é possível. Três ações devem ser julgadas pelo tribunal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dos partidos PCdoB e Patriota. De acordo com o professor e mestre em direito constitucional, doutor Luiz Felipe Panneli, o objetivo das ações é derrubar o entendimento sobre a prisão após segunda instância, a fim de que um réu condenado só seja preso se não houver mais possibilidade de recurso, ou seja, o chamado trânsito em julgado.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de um total de 844 mil presos, 193 mil foram para a cadeia após condenação em segunda instância. Entre eles, o caso do ex-presidente Lula, preso desde 2018, após condenação em segunda instância, pelo caso do triplex do Guarujá. Depois que o Supremo marcou o julgamento de ações que discutem a constitucionalidade da prisão de condenados em segunda instância, a Câmara dos Deputados antecipou o debate sobre PEC (proposta de emenda à Constituição) que trata do tema. O que segundo o especialista, não causa nenhum efeito na lei, debatida pelo supremo.
E vale lembrar que no pacote anticrime elaborado pelo ministro Sergio Moro, da Justiça, havia uma proposta para tornar a prisão após condenação em segunda instância regra no processo penal.
🔊 Gostou desses podcasts? Compartilhe com os amigos!
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.