Assembleia Geral CNBB

Bispos comentam causa de santos e vida religiosa em coletiva

A12 perguntou a Dom Majella a respeito dos mártires do século XXI

Escrito por Beatriz Nery

18 ABR 2024 - 12H06 (Atualizada em 18 ABR 2024 - 14H02)

Mariana Joffre/A12

A sétima Coletiva de Imprensa da 61ª Assembleia Geral da CNBB recebeu dom Paulo Jackson Nóbrega de Souza, segundo vice-presidente da CNBB e arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Luiz Majella, C.Ss.R., arcebispo metropolitano de Pouso Alegre (MG), e Dom Ângelo Ademir Mezzari, bispo auxiliar de São Paulo.

Dom Majella falou do trabalho da comissão para causa dos santos da CNBB, nascida em 2016 para trabalhar em conjunto ao Dicastério para a causa dos santos, em Roma. O arcebispo de Pouso Alegre (MG) afirmou que a comissão tem dado passos com o objetivo de orientar as dioceses e igrejas particulares nas causas já iniciadas ou que vão iniciar.

“A causa dos santos quer olhar as virtudes de fé de um cristão. Como um cristão viveu o seu batismo e suas virtudes para que esse cristão possa, no futuro, ser para nós um exemplo de santidade, alguém que viveu a sua intimidade com Deus”, afirmou.

O A12 perguntou a Dom Majella a respeito da “Comissão dos Novos Mártires — Testemunhas da Fé”, criada pelo Papa Francisco tendo em vista o Jubileu 2025, sobre a importância de documentar os mártires do século XXI para a Igreja do Brasil e sua participação nesse processo.

Em resposta, explicou que a comissão das causas dos santos da CNBB não tem um trabalho em conjunto a essa comissão, em especial, porque não há ainda um acompanhamento com o Dicastério a respeito de possíveis mártires brasileiros, pois é necessário enviar uma ficha de dados em que cada diocese deverá analisar se na sua região existe alguém que morreu por causa da fé.

“É importante dizer que esse projeto não está contemplando apenas os católicos. Qualquer pessoa — pode ser de outra profissão religiosa — que derramou seu sangue por causa da fé, também deverá ser contemplado. É uma beleza esse projeto, e para nós será uma grande imagem de uma Igreja que continua derramando seu sangue por causa de Jesus Cristo”, reforçou Majella.

Mariana Joffre/A12
Mariana Joffre/A12

Colégio Pio Brasileiro

Dom Paulo Jackson tratou dos 90 anos do Colégio Pio Brasileiro em Roma, celebrado no início deste mês. O segundo vice-presidente da CNBB salientou a importância do Colégio da formação não só de seminaristas, como em seus primórdios, mas também na formação de padres atualmente.

“São 2.200 estudantes que passaram pelo Pio Brasileiro, dos quais 172 se tornaram bispos, destes seis são cardeais. É um espaço qualificado de formação de padres para mestrado, doutorado e pós-doutorado em Roma, sobretudo nas universidades pontifícias”, destaca.

Dom Paulo Jackson também lembrou da nomeação de Padre Valdir Cândido de Moraes como novo reitor do Colégio Pio Brasileiro.

:: Conheça o novo reitor nomeado pela Santa Sé

Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB)

Dom Ângelo fez questão de celebrar os 70 anos da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), nascida em 11 de fevereiro de 1954, ao fazer memória da história de homens e mulheres consagrados em vida religiosa em comunidade, que dedicam suas vidas na espiritualidade que caracteriza sua missão e que estão presentes em todas as realidades da evangelização.

O destaque da CRB, apontou Dom Ângelo, é um Congresso Nacional, de 30 de maio a 2 de junho a ser realizado em Fortaleza (CE), com o tema “Porta Estreita: Contextos e Escolhas na Animação Vocacional”.

Assista a Coletiva:

:: Acompanhe as principais notícias da 61ª Assembleia Geral

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