Brasil

Fumantes que interrompem o hábito antes dos 50 anos reduzem risco de morte

Escrito por Redação A12

27 AGO 2021 - 08H00 (Atualizada em 27 AGO 2021 - 08H57)

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O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Estima-se que cerca de 200 mil pessoas morram todo ano no Brasil, em decorrência do fumo. Esse valor salta para cerca de 4,9 milhões em perspectiva mundial.

Reconhecido pela OMS como uma doença epidêmica que leva a dependência física, psicológica e também comportamental, o tabagismo se assemelha ao uso de drogas como a cocaína e está relacionado a mais de 50 tipos de doenças. Além disso, 30% das mortes por câncer de boca, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença do coração, 85% das mortes por bronquite e enfisema, e 25% das mortes por derrame cerebral, são decorrentes do uso prolongado da nicotina.

Apesar de o cigarro ser o primeiro da lista quando se pensa em tabaco, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), todos os derivados dessa planta, que podem ser usados nas formas de inalação (cigarro, charuto, cachimbo, narguilé, cigarro de palha), aspiração (rapé) e mastigação (fumo-de-rolo), são nocivos à saúde.

Segundo o oncologista, Dr. Amândio Soares, existe uma saída para quem deseja para de usar a substância.

“Muitos dos riscos impostos à saúde pelo tabaco são revertidos após se abster do vício. Por exemplo, fumantes que interrompem o hábito antes dos 50 anos têm redução de até 50% no risco de morte em relação àqueles que continuam fumando”, afirma.

Fonte: INCA/ Ministério da Saúde/ OMS

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