Recentemente, duas polêmicas envolveram o mundo dos shows e do espetáculo e ainda o mundo da política no Brasil, por causa do custo estratosférico de dois shows programados em pequenas cidades do interior.
Devido à pressão popular e críticas recebidas, a prefeitura de um pequeno município de Minas Gerais, com pouco mais de 18 mil habitantes, precisou cancelar o show de um cantor de sucesso, que está todos os dias na mídia, previsto para o dia 20 de junho, pelo qual pagaria o cachê de R$ 1,2 milhão. O pior de tudo é que esse show aconteceria durante uma festa religiosa da cidade, mas o custo total dos shows contratados para a ocasião chegava a quase R$ 2,5 milhões.
Antes disso, outra cidade com pouco mais de 8 mil habitantes, localizada na região sul do estado de Roraima, havia contratado um show do mesmo cantor por R$ 800 mil reais.
As polêmicas geram duas constatações e diversos questionamentos por causa do custo exagerado do show, especialmente nesta época de retomada pós-pandemia e pela forma como os mandatários locais administram o dinheiro que é de todos.
Leia MaisEconomia: acima de tudo, o bem comum e a integridade da pessoaNo caso da cidadezinha de Roraima, onde boa parte da população vive dos benefícios oficiais, é como se cada pessoa tivesse que desembolsar cerca de 97 reais pelo show, sem a ele ter comparecido.
Tudo bem que um espetáculo desse porte envolva logística, segurança, despesas operacionais e outras mais.
Porém, num país de tamanha precariedade, especialmente nas pequenas cidades do interior, onde falta tudo que é necessário para uma vida de qualidade, como maiores investimentos em saúde, educação e segurança, brada aos céus uma despesa como essa, pois sem show a gente passa, mas sem comida, remédios e trabalho é impossível de se viver!
Essas prefeituras poderiam ter escolhido shows de valor menor, quem sabe promovendo valores da cultura e da arte da própria região. O que será que esses prefeitos tinham em mente quando contrataram esses espetáculos?
Por fim, recordamos que a fiscalização das contas públicas é realizada por dois órgãos: O TCU, Tribunal de Contas da União e o TCE, Tribunal de Contas do Estado, de acordo com suas competências, seja a nível federal, estadual ou municipal.
Com a qualidade de nossa classe dirigente, esses organismos devem estar sobrecarregados de trabalho. Mas bom seria se os governantes conhecessem a legislação e, mais que isso, tivessem consciência das reais necessidades do povo, para não cometer leviandades como essas na aplicação do dinheiro público!
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