Nós estamos na era em que avanços e inovações tecnológicas aconteceram e seguem acontecendo em um ritmo cada vez mais acelerado e frenético: a era digital.
Desde a popularização da internet, nos anos 2000, tais mudanças trouxeram inúmeras vantagens à humanidade, conectando diferentes partes do planeta, otimizando serviços e muito mais. No entanto, também surgiram muitos desafios significativos e um deles está relacionado ao tempo em excesso gasto na internet, principalmente com o surgimento das redes sociais. Trata-se do chamado vício digital, que afeta não somente adultos, como os mais jovens.
Estes, em particular, estão cada vez mais envolvidos com o mundo digital, passando horas a fio conectados a dispositivos móveis para jogar, navegar nas redes sociais, entre outas atividades.
Tal exposição pode causar malefícios ao seu desenvolvimento mental e emocional, provocando distúrbios como ansiedade, depressão e insônia. Além disso, o vício à internet pode afetar, até mesmo, o aprimoramento das habilidades sociais, já que muitos jovens preferem o isolamento online ao contato pessoal.
Outra questão preocupante está relacionada à formação de bolhas digitais. As redes sociais, por meio de algoritmos, tendem a apresentar informações que se alinham com nossas próprias escolhas e crenças. Esse cenário cria uma realidade onde somos expostos apenas a perspectivas semelhantes às nossas, o que dificulta a compreensão de visões divergentes. Tal falta de diversidade de opiniões contribui para a polarização social e impede o desenvolvimento de um pensamento crítico.

Dessa forma, é perceptível como as redes sociais têm sido um dos principais catalisadores do vício digital. Elas foram pensadas para envolver os usuários emocionalmente, de maneira a incentivá-los a dispender mais tempo nelas.
Nesse contexto, destaca-se uma plataforma recente que acentua ainda mais essas questões: o TikTok. Lançado em 2019, o TikTok se tornou um fenômeno global, especialmente entre os jovens. Seu formato de vídeos curtos e a barra de rolagem infinita tornam a experiência altamente viciante. No entanto, é fundamental lembrar que o desejo incessante de likes e visualizações nesse aplicativo pode levar a uma busca desenfreada por validação, afetando negativamente a autoestima e a saúde mental dos usuários.
Tais preocupações não são exclusividade dos leigos, já que a Igreja Católica tem se manifestado a respeito.
Em 2022, o Papa Francisco fez um alerta importante durante um encontro com sacerdotes estudantes em Roma e moradores do Colégio Pio Latino. Ele ressaltou a importância de se reconectar com Deus e não permitir que a tela de um celular nos afaste das coisas mais essenciais da vida.
O Pontífice enfatiza que é essencial buscar um encontro significativo com Jesus em vez de se perder no mundo digital. Para enfrentar o vício à internet e os prejuízos que ele causa, é fundamental buscar um equilíbrio saudável entre a vida online e offline.
Para auxiliar nessa busca, é importante utilizarmos abordagens conscientes como:
1. Educação: instituições de ensino, profissionais de saúde, pais e responsáveis devem sempre alertar os jovens sobre os prejuízos do vício na internet e a relevância de estabelecer limites saudáveis.
2. Incentivo às atividades off-line: a prática de esportes, a leitura de um livro ou interações presenciais podem auxiliar no equilíbrio da vida digital e presencial e reduzir a dependência excessiva da internet.
3. Despertar do pensamento crítico: instituições educacionais e veículos de comunicação devem se empenhar em promover o pensamento crítico a partir de múltiplas informações apresentadas e não apenas de uma vertente informacional, para não serem tendenciosos, e assim permitirem que os destinatários dessas informações tirem suas próprias conclusões.
4. Suporte psicológico: quem já enfrenta dificuldades de impor limites para o tempo dispendido na internet pode recorrer a uma ajuda profissional de terapeuta ou psicólogo para que consiga superar o problema.
5. Suporte familiar: o apoio dos familiares é fundamental para que o indivíduo consiga lidar com o vício digital. Especialmente no caso de adolescentes e/ou jovens, os pais ou responsáveis devem se impor em relação aos limites a serem estabelecidos com seus filhos, sem deixar de mostrar que estão fazendo isso por amor e cuidado com eles.
6. Participação em atividades religiosas: a orientação do Papa Francisco sobre buscar um encontro significativo com Jesus é relevante para combater o vício à internet. Participar de atividades religiosas pode ser uma forma de promover a espiritualidade e encontrar um sentido mais profundo na vida, além de proporcionar momentos de desconexão digital.
Por fim, combater o vício na internet é um desafio que requer esforços coordenados de diversos segmentos da sociedade. Ao promover uma cultura de uso consciente da tecnologia, investir em educação, estabelecer limites saudáveis e oferecer apoio para aqueles que lutam contra o vício, podemos avançar em direção a um futuro digital mais equilibrado e saudável.
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