A Quaresma é um Tempo Litúrgico que está dentro do grande Ciclo Pascal. Inicia-se com a Quarta-feira de Cinzas e se prolonga até a Quinta-feira Santa, na Missa da Santa Ceia. Ou seja, essa missa vespertina já não faz parte da Quaresma, mas sim do Tríduo Pascal.Leia MaisQuaresma, tempo para jejuar das palavras Peça a proteção do seu Anjo da Guarda na Quaresma
Eis o que diz a carta apostólica de Paulo VI, quando aprovou as Normas Universais do Ano Litúrgico e o novo Calendário Romano geral: “O tempo da Quaresma vai da Quarta-feira de Cinzas até a Missa da Ceia do Senhor, exclusive” (n. 28).
A Carta Circular da Congregação para o Culto Divino, Paschalis Solemnitatis, de 1988, esclarece de forma teológica o Tempo Quaresmal e o Tríduo Pascal:
“Na Semana Santa, a Igreja celebra os mistérios da salvação, levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias da sua vida, a começar pelo seu ingresso messiânico em Jerusalém. O tempo quaresmal continua até a Quinta-feira Santa.
A partir da missa vespertina, in Cena Domini, inicia-se o Tríduo Pascal, que abrange a Sexta-feira Santa “da Paixão do Senhor” e o Sábado Santo, e tem o seu centro na Vigília Pascal, concluindo-se com as vésperas do Domingo da Ressurreição”.
Mas algumas dúvidas podem surgir. Em muitos lugares, há o costume de se pensar que o fim da Quaresma se dá com o Domingo de Ramos ou com o Sábado Santo, na Vigília Pascal.
Na realidade, a Quaresma é finalizada na Quinta-feira Santa, antes da Missa da Ceia do Senhor (Lava-Pés).
Então, não seriam 44 dias? Bem, tradicionalmente, a Quaresma era contada da Quarta-Feira de Cinzas até o Sábado de Aleluia, somando-se 46 dias. Entretanto, excluindo-se os 6 domingos, que não são dias com caráter penitencial, tem-se o número de 40 dias.
Quaresma é um termo que vem do Latim: Quadragesima Dies, ou seja, o quadragésimo dia antes da Páscoa, que é a Quarta-feira de Cinzas (Feria Quarta Cinerum). Deste dia até o Sábado Santo, temos 46 dias; descontados os 5 domingos da Quaresma e o Domingo de Ramos, vivemos um tempo de 40 dias com caráter penitencial, conforme explicado acima.
Pode parecer repetitivo, mas é importante salientar que os domingos nunca foram caracterizados como dias penitenciais, mas, mesmo assim, não se pode quebrar o ritmo dos jejuns e penitências até a Quinta-feira Santa à tarde, para que todo este Tempo Litúrgico tenha uma perfeita eficácia na conversão dos corações.
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