Estamos vivendo o Tempo Pascal, os 50 dias de festa que começam no Domingo da Páscoa e terminam em Pentecostes. Neste período, em nossas igrejas brilha a luz do Círio Pascal, que foi aceso no Sábado Santo e permanece conosco simbolizando o Cristo Ressuscitado, vivo e atuante no meio de nós.
Conforme narra São Lucas, após ressuscitar dos mortos, Jesus “apresentou-se vivo aos discípulos, com muitas provas incontestáveis, durante quarenta dias e falou-lhes do Reino de Deus” (At 1,3).
Deixou-lhes a ordem de pregar o Evangelho a toda criatura (Mc 16,15) e fazer discípulos Dele todos os povos. Pediu que ficassem em Jerusalém até receberem o Espírito Santo, que haveria de confirmá-los na fé e no amor: “Recebereis o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas.” (At 1,8).
Leia MaisPentecostes: O nascimento da Igreja MissionáriaEssa promessa Ele tinha feito também na Última Ceia, quando falou: “O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo o que eu vos disse” (Jo 14,26). E também: “O Espírito da verdade vos guiará, na verdade plena, e vos anunciará as coisas futuras” (Jo 16,13).
Finalmente, chegou o dia de Ele subir ao céu, e os discípulos, reunidos no cenáculo com Maria, começaram aquela que foi a primeira das novenas, a novena do Espírito Santo.

As línguas de fogo que desceram sobre eles na festa de Pentecostes foram um sinal apropriado do Espírito Santo, dom de Deus, que também é luz que ilumina e fogo que representa o amor. Esse dom concedido na festa de Pentecostes transformou os Doze em homens cheios de coragem e de sabedoria. Sim, eram aqueles mesmos que muitas vezes não entendiam o que Jesus lhes ensinava, aqueles mesmos que fugiram de medo quando o Mestre foi preso pelos soldados.
A multidão reunida para a festa ficou maravilhada ao ouvir aqueles homens falando em suas próprias línguas a mensagem de Jesus, “que Deus estabeleceu como Senhor e Messias” depois de ter sido crucificado por sentença dos governantes.
Dois fatos chamavam a atenção: primeiro, porque eram “pessoas sem instrução nem cultura” (At 4,13) falando com sabedoria e intrepidez; segundo, porque “pelas mãos dos apóstolos faziam-se numerosos sinais e prodígios no meio do povo” (At 5,12), desde a cura de um aleijado até a ressurreição de mortos.
Na Missa de Pentecostes, pedimos que Deus realize agora, no coração dos que creem Nele, as maravilhas que aconteceram no início da pregação do Evangelho. Em mim, em Você, em todos nós, o Espírito Santo, recebido no Batismo e na Crisma, quer ser luz e fortaleza para ajudar-nos a viver nossa missão de testemunhas do Ressuscitado.
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