Todo cristão, no batismo, recebe de Deus uma vocação específica. Pode ser para o casamento, o sacerdócio, a vida consagrada ou outras. Mas nenhuma vocação é melhor nem maior do que a outra vocação. Toda vocação vem do amor de Deus Pai, que sabe qual é o melhor caminho para cada filho para chegar até a santidade. Vocação fala de caminho para a santidade. Fala de dom de Deus. Fala do amor de Deus.
Leia MaisDom Jaime Spengler: “A missão dos consagrados é testemunhar o Reino de Deus”Vida Consagrada e o testemunho sem fronteirasMeu dever é aprofundar a vocação para a vida consagrada ou vocação religiosa. E o primeiro assunto seria para esclarecer o que a vocação religiosa não é, ou melhor, o que seria uma motivação errada para buscar essa vocação.
A Vida Religiosa é para conseguir um “estado de perfeição”. Isto foi a visão tradicional por vários séculos. Estamos falando da motivação básica para entrar na vida religiosa, isto é, para “chegar até a perfeição cristã”. Quer dizer que não posso conseguir a perfeição cristã vivendo as outras variadas vocações na Igreja, especialmente o casamento? Somente a vocação religiosa é um chamado de Deus para conseguir a santidade? Errado!
Sempre foi uma discussão desde a Idade Média: qual é a vocação mais sublime? E já que a grande maioria de livros sobre esse assunto foram escritos por religiosos(as), é claro que a vida religiosa sempre saiu em primeiro lugar! Foi a vocação acima de todas. Portanto, com o tempo, os religiosos tiveram um certo monopólio sobre a questão de santidade. Foi considerada uma classe privilegiada, acima das outras vocações.
De repente, veio a crise sobre esse erro. No Documento Lumem Gentium, do Concílio Vaticano ll, foi esclarecido que todos os batizados são chamados à santidade e à perfeição cristã. Não é - e nunca foi - o privilégio somente da vida consagrada. Religiosos, de repente, perderam seu monopólio sobre a santidade, mantido por séculos. Todos - religiosos e leigos - são chamados à santidade pelo Batismo. É uma vocação universal que vem do coração de Deus Pai. “Sejam Santos como o Pai é Santo”. (Levítico 11, 44b)
(O mal que essa orientação errada trouxe à vida consagrada foi imenso. Exigiu perfeccionismo imediato, que foi impossível e, não sendo perfeito em tudo, causou desanimo…)
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