Olhe o futuro com esperança

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No dicionário, esperança significa “crença de quem espera que seu desejo se torne realidade”.

Na religião, ela é uma das três virtudes teologais (fé, esperança e caridade), que são dons que Deus nos dá, que fortificam nossa relação com ele e conservam a graça do batismo.

Em ambos os significados, é possível compreender que a esperança nutre o que há de bom em nós e para colocá-la em prática, é preciso a crença e a espera, fatores essenciais para nossa vida.

Papa Francisco, em sua imensa sabedoria, doação e religiosidade, nos apresenta a esperança como ”o ar que o cristão respira”. Isso porque nós vivemos – ou, ao menos, deveríamos viver – esperançosos na promessa de Cristo, sem nunca duvidar ou nos esquecermos de que a vida eterna nos espera.

"A esperança é humilde, é uma virtude que deve ser trabalhada – digamos assim – todos os dias: todos os dias é preciso retomá-la, todos os dias é preciso tomar a corda e ver que a âncora está ali fixa e eu a seguro pela mão; todos os dias é necessário recordar que temos o penhor, que é o Espírito que trabalha em nós com pequenas coisas." – Papa Francisco

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Ter esperança é confiar. Confiar que a espera valerá a pena, confiar que Deus cuida de tudo, confiar que o eterno nos aguarda, confiar no que os olhos não são capazes de enxergar, mas o coração ama sem sentir e a alma anseia incessantemente.

“Esta é a esperança: viver voltados para a revelação do Senhor, para aquele encontro com o Senhor” – Papa Francisco

Em 2024, seja mais confiante no que acredita, no que sente, em Deus. Um coração tranquilo é um coração que confia no que vem do alto, pois vive com a certeza de que nunca está sozinho ou desamparado, é um coração cheio de Deus e do seu amor.

“O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem devo temer? O Senhor é a proteção da minha vida, diante de quem devo tremer?" (Salmos 27,1)

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“Durante seu breve pontificado, João Paulo I dedicou uma catequese à esperança, onde afirma: “é uma virtude obrigatória para todo cristão’ que nasce da confiança em três verdades: ‘Deus é omnipotente, Deus ama-me imenso e Deus é fiel às promessas. E é Ele, o Deus da misericórdia, que acende em mim a confiança; por isso não me sinto nem só, nem inútil, nem abandonado, mas integrado num destino de salvação, que um dia virá a levar-me ao Paraíso” (Audiência Geral de 20 de setembro de 1978).” – Vatican News