Na continuidade de nossa reflexão sobre o Credo Niceno, agora vamos nos atentar à afirmação:
“E se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.”
Estas palavras marcam o momento decisivo da história da salvação: o Filho de Deus entra no tempo, assume a natureza humana e habita entre nós.
Esse momento, chamado de Encarnação, é a maior expressão do amor divino por nós.
O Catecismo ensina:
“A fé na verdadeira Encarnação do Filho de Deus é o sinal distintivo da fé cristã: «Nisto haveis de reconhecer o Espírito de Deus: todo o espírito que confessa a Jesus Cristo encarnado é de Deus» (1 Jo 4, 2)” (CIC 463).

“A missão do Espírito Santo está sempre unida e ordenada à do Filho. O Espírito Santo, que é «o Senhor que dá a Vida», é enviado para santificar o seio da Virgem Maria e para a fecundar pelo poder divino, fazendo-a conceber o Filho eterno do Pai, numa humanidade originada da sua.” (CIC 485).
Aqui, vemos a ação Trindade: o Pai envia o Filho, e o Espírito Santo realiza a concepção virginal. Maria, com sua fé e seu “sim”, torna-se a Mãe de Deus, pois Aquele que Nela se forma é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
“E se fez homem” — essa expressão simples contém um abismo de humildade divina. O Filho não apenas pareceu homem, nem habitou um corpo de forma temporária. Ele se fez plenamente humano, sem deixar de ser Deus. Assumiu nossa carne e nossas dores.
É esse mistério que celebramos no Natal, que meditamos no Rosário e que se torna presente em cada Eucaristia: o Verbo que criou o mundo se tornou um de nós. Ele nasceu em uma gruta, viveu em uma família, trabalhou, sofreu e morreu.
Ou seja, Niceia reafirmou, contra heresias da época, que Jesus não era um ser celeste com aparência humana, mas o próprio Deus encarnado, gerado no tempo pelo Espírito no ventre da Virgem. E é isso que continua a sustentar a fé da Igreja até hoje.
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