Natal 2025 - Viva este momento com fé e criatividade!

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Por Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam) Em Histórias de Vida

A pescaria inesquecível

Certa vez, um pai e seu filho de onze anos foram pescar em um lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.

Veio a noite e, de repente, a vara do garoto se envergou, indicando que havia algo enorme no anzol. O pai olhava com admiração, enquanto o filho, habilmente, erguia o peixe da água. Era o maior peixe que ele já tinha visto. Sua pesca, porém, só era permitida na temporada. O pai e o filho olhavam para o peixe bonito, suas guelras se movimentando para trás e para frente.

O pai acendeu um fósforo e olhou para o relógio: Pouco mais de vinte e duas horas. Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada. Disse ao menino: “Você tem de devolvê-lo, filho. Vai aparecer outro”. “Mas não tão grande quanto este”, disse a criança, choramingando.

O garoto olhou à volta do lago, não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente a olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, pelo tom de voz do pai, ele sabia que a decisão era inegociável. Devagarinho, tirou o anzol da boca do peixe e o devolveu à água. O peixe movimentou-se rapidamente e desapareceu.

Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje o garoto é um arquiteto bem sucedido. Leva seus filhos para pescar no mesmo local. Sua intuição estava correta: Nunca mais conseguiu pegar um peixe tão maravilhoso como o daquele dia. Entretanto, sempre vê o mesmo peixe, cada vez que se depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo ou errado. Agir corretamente quando se está sendo observado é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos observando.

Essa conduta correta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o peixe à água. A ética é como uma moeda de ouro: Tem valor em toda parte.

O mundo atual padece de uma doença terrível: A noite do espírito, ou a ausência de Deus. Maria Santíssima fez e continua fazendo a parte dela. E nós?... Não é Deus que se ausenta, mas as pessoas que se ausentam dele. Imagine um satélite girando no espaço, e que perde o contato com o centro espacial. Ele fica girando sem rumo, até cair, ou se desintegrar no espaço. É o que acontece com quem anda desconectado de Deus.

Muitos são Epifania de Cristo pela própria vida. A sociedade precisa conhecer a verdadeira face de Cristo, caminho, verdade e vida.

Várias vezes, Maria Santíssima mostrou o seu Filho: Aos pastores, aos Reis Magos, no Templo, nas Bodas de Caná... Aí está uma virtude de Maria que podemos imitar.

Escrito por:
Padre Antônio Queiróz dos Santos (Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R)
Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam)

Missionário redentorista, recolheu ao longo de seu ministério centenas de histórias que falam de forma simples e popular da fé e das realidades do povo de Deus.

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Por Pe. Queiróz, C.Ss.R., em Histórias de Vida

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