Havia, certa vez, uma menina que perdeu o pai e a mãe, e foi morar com o tio. Este não tinha religião, mas a garota, seguindo seus pais, participava da igreja. Quando tinha 17 anos, ela entrou no grupo de jovens da paróquia.
Um dia, o tio lhe disse: “O que você vai fazer lá na igreja? Ficar durante uma hora olhando para a cara do padre! Você está namorando o padre?” Mas a jovem continuava indo à igreja assim mesmo.
As brigas entre os dois aumentaram tanto que ela, orientada pelo grupo de jovens, resolveu fazer um teste. Entrou totalmente na do tio, fazendo tudo o que ele queria.
E sabe o que ele fez? Em um sábado à noite, levou a sobrinha para uma boate que ele frequentava. Ali, ela teve de se sentar e tomar cerveja ao lado de mulheres de vida leviana. Nesse momento, ela percebeu tudo. O que o tio queria era que ela fosse igual a ele. Querias! pensou a mocinha.
Ainda bem que esta jovem tinha boas orientações no grupo de jovens. A maioria, infelizmente, devido à falta de experiência, cai nas armadilhas e se desvia do caminho certo.
A fé leva-nos a ver o invisível, o transcendente, o que vai além dos olhos da carne. Uma pessoa de fé querer explicar a razão de suas atitudes para uma que não tem fé, é como jogar pérolas aos porcos.
“Não deis aos cães o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos. Pois estes, ao pisoteá-las se voltariam contra vós e vos estraçalhariam” (Mt 7,6).
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