As águias constroem seus ninhos na copa das árvores mais altas.
Quando os filhotes crescem e criam asas, a mãe empurra-os para a beira do ninho. Seus coraçõezinhos se aceleram. Tentam resistir, mas não adianta. A mãe é implacável. Com o bico, ela empurra os bichinhos para fora do ninho.
Primeiro, eles dão cambalhotas no ar. Mas, como é alto, antes de chegar ao chão batem as asinhas e saem voando.
É assim que os filhotes de águia aprendem a voar. Na marra. Na base do empurrão. Um empurrão às vezes é o melhor presente. Claro que, na hora, os filhotes tentam agarrar-se no ninho. Mas não adianta, a mãe os joga nos ares.
A emoção de voar começa com a vitória sobre o medo de cair. A mãe só os empurra na hora certa, quando suas asinhas estão desenvolvidas.
Deus não nos deixa levar vida misturada, vinho novo em odres velhos. Quando estamos preparados, ele nos coloca em situações nas quais só temos duas saídas: Ou cair e nos esburrachar, abandonando a fé católica, ou dar um passo à frente.
Com os mártires, aconteceu isso. Nenhum deles procurou o martírio. De repente, encontraram-se numa situação de escolha. E escolheram certo. Jogaram-se no abismo e conseguiram voar. Tanto que hoje são lembrados entre nós como irmãos e irmãs vivos, pois realmente são.
Em situações e circunstâncias diferentes, esse desafio acontece com todos nós. Deus não deixa ninguém eternamente levando vida mansa, ou misturada.
Que Maria Santíssima nos ajude a imitá-la, jogando-nos na vontade de Deus, do jeito que ela fez.
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