Certa vez, dois rapazes, um índio e um branco, estavam passeando numa cidade grande. Era de tardezinha, depois de uma chuva, e eles estavam numa avenida central, com jardim no meio. O movimento, tanto de veículos como de pessoas que voltavam do trabalho, era enorme.
De repente, o índio falou: “Eu estou ouvindo um grilo cantar”. “Impossível!” disse o branco. “Como que, neste barulho todo, você vai ouvir o canto de um grilo?”Mas o índio insistiu que ouvia.
Para provar, depois que o farol fechou, ele levou o amigo até o canteiro central da avenida, afastou as folhas e apontou para o animalzinho.
Continuaram andando na calçada, no meio da multidão. Disfarçadamente, o índio deixou cair no chão umas moedas que tinha no bolso. Várias pessoas ouviram o barulhinho delas e olharam na direção.
“Está vendo?” disse o índio. “Eu escutei o grilo porque estou acostumado com o seu canto. Essas pessoas escutaram as moedas caírem, porque estão acostumadas com o barulho de moedas. Nós ouvimos aquilo que amamos”.
“Ninguém pode servir a dois senhores, pois vai odiar a um e amar o outro... Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13).
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