Havia, certa vez, um poderoso rei que tinha um rubi de incalculável valor. Era uma joia de beleza e tamanho extraordinários, que tinha se convertido no símbolo da opulência do rei, o qual a olhava todos os dias, com orgulho.
Mas comprovava, com pesar, que o rubi tinha uma marca, uma linha. Que pena! O que fazer?
Para solucionar o problema, convocou os melhores joalheiros do reino. Eles vieram, examinaram a pedra, mas foram unânimes: É impossível retirar o risco, sem acrescentar novos defeitos.
Passados alguns dias, um empregado do rei disse-lhe que sabia de um velho joalheiro aposentado, experiente em reparos de joias. O rei imediatamente mandou chamá-lo.
Logo chegou ao palácio um velho encurvado e de andar trôpego. Vários cortesãos mostraram-se contrários a que o rei entregasse o rubi àquele homem. Mas o rei insistiu em que o ancião desse uma olhada.
Depois de estudá-lo, o velho disse: “Não posso consertá-lo. Mas, se vossa majestade permitir, posso deixá-lo mais belo”. Mesmo cético, o rei permitiu.
O joalheiro talhou sobre a pedra uma linda flor, cujo talo era aquele risco.
E você, está disposto a ser lapidado, limado pelo Grande Joalheiro, para se tornar uma joia de rara beleza? Uma pedra preciosa você já é, pois foi Deus que o criou, e ele só fabrica joias.
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