Certa vez, Abraão estava sentado na frente da sua tenda, apreciando a tarde. Aproximou-se dele um velhinho de cem anos de idade, apoiado em uma bengala. Abraão o recebeu bondosamente. Lavou-lhe os pés e ofereceu janta.
Antes de comer, reparou que o homem não invocou a Deus. Perguntou-lhe: “Você adora a Javé, o Deus verdadeiro?” “Eu adoro o sol”, respondeu o velho. “Ele é o meu Deus”. Abraão ficou zangado e expulsou o homem de sua tenda.
Logo em seguida, Deus chamou Abraão e perguntou por que tinha mandado embora o forasteiro. “Ele não adora o Senhor!” respondeu Abraão. Deus disse: “Abraão, eu aguentei esse homem durante cem anos, embora me renegue, e você não pôde suportá-lo nem uma hora?” Abraão, envergonhado, correu atrás do velho, pediu desculpas e o acolheu.
O amor é universal. Ele nos une a todos, independente de crenças, partidos políticos, idade, raça, cor etc. Nós não adoramos o sol, mas acolhemos quem o odora. Assim imitamos o nosso Pai do céu, que manda o sol e a chuva sobre todos (Cf Mt 5,45).
Peçamos a Maria Santíssima, a Mãe do belo amor, que nos ajude a amar a todos, esquecendo as diferenças.
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