Definitivamente, a missão social da Igreja não é fazer o que os governos deixam, ou então não podem fazer. Não se trata disso.
A missão social da Igreja brota do âmago mais profundo da sua identidade apostólica e é consequência natural da sua vocação divina de levar o Evangelho a todas as realidades do mundo.
Fundada por Cristo, a Igreja é o Seu Corpo e prolonga no tempo a Sua ação de amor, de ensinamento do bem, de profecia dos tempos vindouros, de revelação da verdade de Deus e de reconciliação dos homens e dos povos.
Não se trata, como dizíamos, de uma questão estratégica ou de posicionamento político, ou seja, de fazer o que outros não fazem, de suprir ou substituir outras entidades nas suas responsabilidades não assumidas.
Mesmo que na prática, eventualmente, a Igreja tenha, ao longo da história, assumido responsabilidades que originalmente eram de outros órgãos ou pessoas, esta não é razão primária que a move a realizar a sua missão cristã no mundo, especialmente no que se refere aos aspectos sociais.
Para entender tudo isso, é bem importante familiarizar-se com a Doutrina Social da Igreja. Em documentos do Magistério, como também nos de muitos teólogos e pensadores cristãos, encontramos esta Doutrina, que brota, na sua origem primeira e fundamental, dos Evangelhos, do ensinamento de Jesus. Os diversos colégios, escolas, orfanatos, hospitais, casas para idosos, enfermarias, universidades etc., são, em primeiro lugar, uma concretização do Evangelho e do mandamento do amor deixado por Cristo.
Leia MaisEu vi Jesus nas ruas Isso não impede que a Igreja colabore com instituições governamentais e do terceiro setor, na missão de levar a reconciliação aos povos e a convivência social. Muito pelo contrário, esta colaboração é muito bem-vinda e, em diversos países, acontece com excelentes frutos e benefícios às populações mais vulneráveis.
Porém, como dizíamos acima, é preciso evitar ideias que nos façam pensar que a missão da Igreja obedece a critérios de posicionamento mundano, de localização ou suplência de outras entidades.
Finalmente, observemos o nosso título, colocado aqui de maneira proposital, pois contêm um leve equívoco, que pode ser fatal: A Igreja NÃO é uma instituição social. A Igreja tem uma identidade divina em Cristo e uma missão que recebeu de seu Senhor. É esta missão que pode e deve iluminar e transformar a vida social humana.
Esta missão vai a todos os cantos e esquinas do mundo, e chega a todos os níveis da vida humana, entre elas a convivência social dos homens, que também deve ser iluminada pela luz do Evangelho e que, naquilo que está em contradição com a verdade de Deus, deve ser mudada e transformada para que seja autenticamente humana, segundo o Plano de Deus.
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