Você já assistiu o documentário “O Dilema nas redes sociais”, com Tristan Harris? Se sim, ótimo! Continue lendo. Se não, CUIDADO: contém spoilers!
O documentário lançado na Netflix não foi o primeiro a criticar o uso excessivo de redes sociais pela sociedade atual, mas conseguiu grande audiência, além de reunir grandes nomes do Vale do Silício. De forma muito simplificada, a obra relata alguns pontos de atenção que nós, usuários de rede sociais, não estamos percebendo, mas estão acontecendo.
Por exemplo:
Produto e comercialização: "Quando não se paga pelo produto, você é o produto."
Manipulação: "Vivemos em 'bolhas' onde, em nossas redes sociais, a maior parte das pessoas concorda conosco." arrow_forward Entenda melhor neste vídeo.
Vício: Exploração da vulnerabilidade humana. Busca incansável pela conexão com pessoas e excesso de dopamina. arrow_forward Saiba mais sobre isso, clicando aqui.
E qual a ligação disso tudo com o título desse artigo?
O ponto está em olhar para esses pontos de atenção e pensar como assuntos como esse, que parecem inofensivos, podem impactar nossa sociedade.
O documentário fala principalmente dos pontos negativos. Todos sabemos que não existem somente coisas ruins nas redes sociais. Do contrário não passaríamos tantas horas consumindo, certo?
Mas e os conteúdos ligados à nossa catequese, aos ensinamentos da Bíblia, aos passos de Jesus, o conteúdo que é especialidade da Igreja e que conta com o povo de Deus para disseminar?
Leia MaisFaz parte de uma Pascom e se interessa por marketing digital?Você acredita que a Igreja é uma grande influencer nas redes sociais? Ou que podemos fazer mais, que podemos falar sobre cuidados, sobre tempo de qualidade, sobre como selecionar um bom conteúdo?
O que significa ser um “influencer” atualmente está muito ligado a consumo e modismos.
E é dessa forma, com que por um espelho na nossa sociedade, que quem é “influencer” só é pelo fato de ter audiência, seguidores e curtidas, ações que são feitas por nós, que usamos as redes sociais. Um ciclo que merece ser repensado e discutido:
Tais ações estão mudando nosso comportamento para o bem ou para o mal?
A Igreja Católica tem grande influência em toda a sociedade. A presença do Papa Francisco nas redes sociais comprova que a influência não tem barreiras entre gerações, e sim, aderência. A provocação aqui é:
O que é que você, como catequista, como membro da Igreja e/ou pastoral, como pároco, como missionário, está fazendo para mostrar à sociedade que existe influência digital saudável, e que podemos equilibrar o uso de mídias sociais em nossas vidas?
Dados interessantes do cenário atual:
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Saúde mental:
.:: Mindminers: Redes Sociais e Saúde Mental
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