Na região agreste de Pernambuco, na pequena cidade de Pesqueira, nasceu Maria da Luz Teixeira de Carvalho, mais conhecida como Irmã Adélia, em 16 de dezembro de 1922. Segunda dos quatorze filhos de Arthur Ferreira e Auta Monteiro, sua jornada foi marcada por um encontro especial que deixaria profundas marcas em sua vida. Leia MaisIrmã Adélia é reconhecida como Serva de Deus
Numa tarde comum, em 1936, a jovem Maria da Luz e sua amiga Maria da Conceição foram surpreendidas com a aparição de Nossa Senhora, que, do alto de uma rocha, lhes acenava para que se aproximassem. Esse encontro sagrado transformou suas vidas, pois a partir desse dia, elas iam diariamente ao monte e lá se encontravam com a Virgem para rezar o terço e o Ofício.
Inspirada por essa experiência, Maria da Luz ingressou no Instituto das Religiosas da Instrução Cristã, as Damas, em 1941. Assumindo o nome de Irmã Adélia, encontrou na vida religiosa seu verdadeiro chamado, dedicando-se ao cuidado dos mais necessitados e ao anúncio do Evangelho de Cristo.
Uma vida dedicada ao serviço
Após fazer seus Votos Perpétuos em 1943, Irmã Adélia partiu para Vitória de Santo Antão, onde trabalhou incansavelmente. Durante sua vida religiosa, destacou-se por seu compromisso com trabalhos sociais, focando em diversas áreas, incluindo ações na Vila Santa Luzia, onde estruturou moradias para famílias carentes no Recife.
Seus esforços também se estenderam à educação, organizando espaços escolares e atendendo a crianças vulneráveis, oferecendo alfabetização e suporte às famílias. Apoiada pelo Instituto das Damas da Instrução Cristã, congregação atuante no Brasil desde 1896, Irmã Adélia também se dedicou ao trabalho com indígenas, especialmente a partir do final da década de 1980.
Mesmo diante das adversidades, como o enfrentamento de um câncer nos anos 80, ela continuou a seguir firme em seu caminho com fé e esperança.
Segundo o site oficial da Irmã Adélia, enquanto enfrentava a doença, ela foi ao local das aparições com um grupo de irmãs e “Durante as orações, pediu que se fosse da vontade da Mãe do Céu que aquelas aparições fossem divulgadas, que Ela lhe desse, então, a cura. Foi o que ocorreu. Os novos exames realizados mostraram que não tinha mais câncer”.
Nos seus últimos anos, Irmã Adélia continuou sua missão na favela Beira-Rio, na comunidade Santa Luzia, e na colônia dos pescadores em Itamaracá. Sua presença era uma luz de esperança, e sua partida em 13 de outubro de 2013, aos 91 anos, deixou um vazio sentido por muitos, mas seu testemunho de santidade continua vivo nos corações daqueles que foram tocados por sua generosidade e amor.
No início deste ano, Irmã Adélia foi reconhecida pela Santa Sé como “Serva de Deus”. Esse reconhecimento é fruto de um período de investigação e avaliação, destacando sua a vida e virtudes cristãs e seu serviço generoso a Cristo e à Igreja.
Que o exemplo luminoso de Irmã Adélia nos inspire a buscar uma vida de santidade e serviço, irradiando a luz do amor de Cristo onde quer que estejamos.
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