Um dos maiores símbolos do Natal, para o qual famílias do mundo todo usam normalmente um pinheiro (natural ou de plástico) enfeitado com objetos coloridos, como bolas de várias cores, pinhas, neve artificial e luzes coloridas. A árvore de Natal simboliza a vida, pois é uma das poucas árvores que sempre se mantém verde, mesmo durante o inverno, quando a maioria das espécies perde as folhas.
Leia Mais5 reflexões de São João Paulo II para o NatalMilagre eucarístico na Polônia completa 10 anos neste NatalA origem deste costume é católica e tem uma história bem curiosa! O instrumento de Deus para este feito é São Bonifácio, que foi enviado pelo Papa para evangelizar os territórios que pertencem à atual a Alemanha, fortalecendo regiões que já haviam sido introduzidas ao cristianismo e levando a Palavra de Deus para mais pessoas.
"Bonifácio empreendeu a pregação do Evangelho naquelas regiões, lutando contra o culto pagão e reforçando os fundamentos da moral humana e cristã com sua atividade incansável, seu dom de organização e seu caráter adaptável, amigável, mas firme, e encontrou um grande sucesso em suas viagens", disse o Papa Bento XVI em 2009.
Com esse histórico de um corajoso evangelizador, no ano de 723, Bonifácio estava viajando com um pequeno grupo na região de Hesse, próximo a Frankfurt, onde foi descoberta uma comunidade pagã que realizava sacrifícios a Thor, o deus do trovão, na base de um carvalho que era considerado sagrado, chamado de "Carvalho do Trovão".
Aconselhado por um bispo e companheiro de missão, resolveu destruir o local para salvar as vidas que ali eram sacrificadas e também provar que não seria "atingido por um raio do deus do trovão".
Na véspera de Natal, Bonifácio e seus irmãos conseguiram chegar até a aldeia e impediram mais um sacrifício. O bispo com seu báculo (bastão) na mão se aproximou dos pagãos que estavam reunidos na base do Carvalho e declarou:
“Aqui está o Carvalho do Trovão, e aqui a cruz de Cristo que romperá o martelo do Thor, o deus falso”.
O carrasco da comunidade pagã, ao tentar matar a vítima, foi impedido por Bonifácio, que com o báculo quebrou milagrosamente o grande martelo de pedra, salvando sua vida.
Após o ato de fé e coragem, São Bonifácio disse em alta voz:
“Escutai filhos do bosque! O sangue não fluirá esta noite, a não ser que piedade se derrame do peito de uma mãe. Porque esta é a noite em que nasceu Cristo, o Filho do Altíssimo, o Salvador da humanidade. Ele é mais justo que Baldur, maior que Odin, o Sábio, mais gentil do que Freya, o Bom. Desde sua vinda, o sacrifício terminou. A escuridão, Thor, a quem chamaram em vão, é a morte. No profundo das sombras de Niffelheim ele se perdeu para sempre. Desta forma, a partir de agora vocês começarão a viver. Esta árvore sangrenta nunca mais escurecerá sua terra. Em nome de Deus, vou destruí-la”.
Então, pegou um machado e, ao tocar o carvalho, uma grande rajada de vento atingiu o bosque e derrubou a árvore, inclusive as suas raízes. A árvore caiu no chão, quebrou-se em quatro pedaços. Após construir uma capela com a madeira desta árvore, Bonifácio, inspirado por Deus e pela proximidade do nascimento de Cristo, instruiu o povo a utilizar a árvore como símbolo divino.
“Esta pequena árvore, este pequeno filho do bosque, será sua árvore santa esta noite. Esta é a madeira da paz… É o sinal de uma vida sem fim, porque suas folhas são sempre verdes. Olhem como as pontas estão dirigidas para o céu. Terá que chamá-lo a árvore do Menino Jesus; reúnam-se em torno dela, não no bosque selvagem, mas em seus lares; ali haverá refúgio e não haverá ações sangrentas, mas presentes amorosos e gestos de bondade”.
Assim, o povo alemão iniciou a tradição, que se estende até os dias atuais. Ao usar um pinheiro para nossas casas, decorá-lo com velas e enfeites e celebrar o nascimento do Salvador, sempre poderemos lembrar da fé e da coragem de São Bonifácio, também pedindo sua intercessão para que o Menino Jesus sempre renasça a esperança em nossos corações.
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