A captação de recursos financeiros e o enfretamento ao tráfico de pessoas foram os principais aspectos citados pela coordenadora nacional da Pastoral da Mulher Marginalizada, Sueli Silva, ao falar sobre os desafios da pastoral para 2014.
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A Pastoral da Mulher Marginalizada (PMM) desenvolve um trabalho de acompanhamento e promoção das mulheres que se encontram em situação de prostituição, de sensibilização social e vítimas do tráfico de seres humanos.
A PMM é uma pastoral social atuando no âmbito nacional, ligada ao Setor de Pastoral Social da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Orienta-se pelas diretrizes da CNBB e se relaciona à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz.
“O enfretamento ao tráfico de pessoas para fins de exploração sexual - atividades organizadas por redes criminosas que crescem cada vez mais - e o aliciamento de mulheres, crianças e adolescentes: esta é a nossa luta”, afirmou.
A coordenadora alertou que em ano da Copa do Mundo no Brasil há muitas evidências de aumento de tráfico de pessoas, de exploração sexual e prostituição.
“Outro desafio da PMM é a sustentabilidade (recursos humanos e financeiros). Cada ano é uma nova luta para manter firme o trabalho, com os poucos recursos e cada vez menos adesão de pessoas voluntárias para realizarem esta missão”, acrescentou.
Para Sueli, os desafios não impedem que a PMM continue a missão: “Esta obra vai pra frente, pois esta obra é de Deus. Somos apenas coadjuvantes, ou seja, somos chamados e vocacionados a construção do Reino de Deus no aqui e no agora de nossa realidade histórica”.
“O trabalho da pastoral é uma ação evangelizadora, uma ação profética e missionária da Igreja Católica; ela se define pela opção preferencial pelas mulheres marginalizadas, seguindo os ensinamentos de Jesus, acolhendo aquelas que a sociedade, de forma geral, promove e usa (a prostituição) e depois marginaliza, exclui e estigmatiza”, avalia.
Sueli completou que as ações da PMM apoiam essas mulheres batalhadoras na luta por um espaço na sociedade, para que não seja contaminado pelo preconceito, desamor e pela violência. Ajuda mulheres a buscarem alternativas de vida, de geração e gestão de renda e assim deixarem esta vida de violência e de indignificação do ser humano.
Sueli lembrou que neste ano há uma preocupação maior da Igreja atendendo ao apelo da Campanha da Fraternidade, cujo tema é ‘Fraternidade e Tráfico de Humano’.
“Isso toca diretamente a relação da exploração sexual, sendo uma das modalidades do Trafico Humano a prostituição forçada com todas as violações de direito de uma pessoa vítima deste mal”, finalizou.
Mais informações sobre a Pastoral da Mulher Marginalizada pelo site www.pmm.org.br
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