Recentemente o Portal A12 fez uma matéria sobre o Milagre Eucarístico ocorrido na Índia, reconhecido pelo Vaticano. O acontecimento marcante se deu no momento da consagração, quando o sacerdote elevava a hóstia magna e uma imagem luminosa apareceu sobre ela.
Este foi mais um milagre da história da Igreja que revela de forma sensível à presença real de Jesus na Eucaristia.
::. Leia + O que são os milagres eucarísticos?
Enquanto alguns, por permissão de Deus, testemunham sinais extraordinários da presença de Cristo, muitos ainda consideram a Eucaristia como apenas uma representação simbólica dentro da liturgia.
Ainda pior: não são raros os relatos de sacrilégios cometidos contra o Santíssimo Sacramento em várias partes do mundo (pecados gravíssimos que tratam indignamente o sagrado).
É nesse contexto que a Igreja reforça: a liturgia, especialmente a Eucaristia, não é apenas memória ou rito externo, mas o lugar do encontro real com Cristo vivo.
A Liturgia Eucarística é o coração da Missa, quando o pão e o vinho se tornam verdadeiramente o Corpo e o Sangue de Cristo. “Aqui reside toda a poderosa beleza da Liturgia.”, como afirma a Carta Apostólica Desiderio Desideravi.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos recorda que Jesus instituiu, na última ceia, o sacrifício eucarístico do seu corpo e sangue, confiando à Igreja o memorial da sua morte e ressurreição. A Eucaristia é, portanto, “fonte e cume de toda a vida cristã”, nela está contido o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Jesus.
Ao celebrar a última Ceia com os Apóstolos, no decorrer da refeição pascal, Jesus deu o sentido definitivo do que celebramos na celebração eucarística, o que confirma sua presença real.
"Enquanto comiam, Jesus tomou um pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo: 'Tomai e comei, isto é meu corpo'." (Mt 26, 26)
Neste sentido, a Carta Apostólica Desiderio Desideravi afirma:
“Não nos basta ter uma vaga recordação da última Ceia: nós precisamos de estar presentes nessa Ceia, de poder ouvir a sua voz, de comer o seu Corpo e beber o seu Sangue: precisamos d’Ele. Na Eucaristia e em todos os sacramentos é-nos garantida a possibilidade de encontrar o Senhor Jesus”.
Sabe aquela expressão “quando o céu toca a terra”? Na Missa isso acontece de fato. O sacrifício de Cristo une a Igreja Militante (nós que ainda peregrinamos aqui na terra) à Igreja Padecente (as almas do purgatório) e à Igreja Triunfante (santos no céu) em adoração.
::. Leia ➕ Você sabia que a Igreja é militante, padecente e triunfante?
“O próprio Deus não pode fazer algo maior e mais sagrado do que a celebração da Eucaristia”. Santo Afonso Maria de Ligório
Por isso, a Missa é muito mais do que um rito bonito ou uma tradição antiga. É o lugar onde Deus nos espera, nos transforma e nos salva. Participar dela com fé é permitir que o Céu toque a nossa vida.
De acordo com o Padre Bento Carvalho de Souza, ORC, da Obra dos Anjos, movimento eclesiástico ligado à ordem dos Cônegos Regulares da Santa Cruz, para participar com mais consciência e fé, o católico precisa cultivar uma vida de oração mais profunda, não somente na Santa Missa.
É preciso criar o hábito de incluir no seu cotidiano, momentos com Deus, como a oração mental, que nada mais é que ler e meditar nas coisas da fé.
Além disso, é muito importante abrir-se ao estudo do Catecismo da Igreja Católica sobre a Missa, sobre a Celebração do Mistério Pascal e Jesus, ou seja, sua Paixão, Morte e Ressurreição gloriosa. Padre Bento acrescentou:
"Sem uma vida de oração e do estudo do que é a Santa Missa, é mais difícil uma participação consciente e cheia de fé. Porque a fé não é resultado do nosso raciocínio, a fé é uma graça e a graça nós recebemos de Deus através de um amor cada vez mais profundo a Ele que cresce pela oração e estudo".
Gostou de aprofundar? Aproveite e reserve um tempo em família para assistir a uma animação linda sobre a Missa:
➕ O Maior Milagre: Uma animação que nos mostra o milagre da Santa Missa
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Fonte: CIC | Desiderio Desideravi
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