“Porque o Todo-Poderoso fez por mim grandes coisas e santo é seu nome. De geração em geração se estende sua misericórdia sobre aqueles que o temem” (Lc 1, 49-50)
Neste domingo (18), ao iniciarmos a 20ª Semana do Tempo Comum, celebramos a Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria, que foi uma esposa exemplar e, ao mesmo tempo, consagrou inteiramente sua vida através da castidade, humildade, pobreza e obediência.
Leia MaisPor que a Ascensão de Cristo e a Assunção de Maria são distintas?Relembramos o dogma por Pio XII em 1º de novembro de 1950. A Constituição Apostólica Munificentissimus Deus afirma: “A imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”.
Assim, é revelado para nós que aquilo que Deus realizou em Maria é a conclusão de tudo que Ele deseja realizar com e em toda a humanidade. Ao fim da vida e missão de nossa Mãe houve o total cumprimento da vontade divina e ela foi ressuscitada por Deus, ou seja, foi assumida de corpo e alma, em sua totalidade, por Ele.
No Evangelho, São Lucas (Lc 1, 39-56) nos apresenta o encontro de duas mães (Maria e Isabel) que se preparam para trazer vida nova ao mundo: São João Batista, que traz a renovação da esperança da promessa messiânica. O outro Filho, Cristo, é a esperança encarnada; é o próprio Deus feito Homem.

O Magnificat proclamado por Maria é o cântico da esperança que relembra a oração de Ana, mãe do profeta e sacerdote Samuel (1Sm. 2, 1-10). Nossa Senhora, alegre pela salvação que se aproxima com ela e nela, dá voz ao Povo de Deus, em peregrinação aqui na Terra, que mesmo experimentando a luta cotidiana entre a vida e a morte, entre o bem e o mal, permanece crendo na Ressurreição de Cristo e na vitória do Amor Divino.
Ao acompanhar esta grande oração, reconhecemos que Deus fez grandes coisas em Maria e com Maria. Concebida sem pecado e unindo sua liberdade plenamente a Graça, permanecendo fiel a Deus e ao seu projeto de salvação, nossa Mãe transformou sua vida em comunhão perfeita e eterna com a Trindade Santíssima.
A sua Assunção é efeito desta vida toda entregue a Deus. Nela, Deus realizou em plenitude tudo aquilo que desejou para a humanidade.
“Maria, a mãe que cuidou de Jesus, agora cuida com carinho e preocupação materna deste mundo ferido. Assim como chorou, com o coração trespassado, a morte de Jesus, assim também agora se compadece do sofrimento dos pobres crucificados e das criaturas deste mundo exterminadas pelo poder humano. Ela vive, com Jesus, completamente transfigurada, e todas as criaturas cantam sua beleza”, disse o Papa Francisco, na encíclica Laudato Si.
Oremos pelos consagrados e religiosos

No terceiro domingo do mês de agosto, recordamos à vocação a vida religiosa e consagrada. Os religiosos animam a vida da Igreja e ajudam em diversas pastorais nas inúmeras paróquias onde atuam.
Muitos também estão à frente de paróquias e comunidades, ou ainda, à frente de escolas, hospitais e casas de acolhida. A Solenidade da Assunção de Maria nos mostra o nosso destino final do qual a Vida Consagrada é sinal.
“Portanto, rezemos por todos os religiosos e religiosas, para que sigam firmes em sua entrega total a Deus e, assim como Maria, possam todos os dias renovar o seu “sim”. Rezemos, ainda, para que muitos jovens sintam no coração o chamado de Deus e queiram entregar a sua vida totalmente a Ele”, orienta o Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ).
Assim, pelo exemplo de Nossa Senhora, compreendemos não apenas que a vocação a vida consagrada exige abertura e docilidade à voz divina, acolhida aos seus apelos, doação, coragem e força para enfrentar as dores e os sacrifícios, mas também que estas renúncias e sacrifícios feitos em oblação trazem alegria a vida doada e consagrada.
Padre Célio explica o Magnificat, o Cântico de Maria
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