Apesar do vírus já ser conhecido desde o final dos anos de 1950, só em 1982, as autoridades de saúde pública dos EUA começaram a chamar algumas infecções que apareciam de “síndrome da imunodeficiência adquirida”. Um ano depois, os cientistas descobriram que o HIV, então conhecido como vírus linfotrópico da célula T humana, causava a AIDS.
Foi em meados da década de 1980 que os estudos avançaram e a busca de medicamentos que pudessem combater os efeitos do vírus se intensificou. De lá para cá tivemos avanços e retrocessos no combate a esta doença que também se caracteriza como uma pandemia pelo fato de estar presente em praticamente todos os países do mundo.
A AIDS que se disseminou pelo mundo todo é uma das mais graves epidemias com certeza, ainda que nem sempre seja assim reconhecida, pois o número de infectados aumenta continuamente e a medicina ainda não encontrou uma cura definitiva para os seus males.
Mas há uma diferença entre a AIDS e a Covid-19, pois esta é traiçoeira e pode ser adquirida independentemente dos cuidados de uma pessoa, enquanto a primeira pode ser evitada por hábitos saudáveis praticados pela pessoa.
Leia MaisPastoral da Aids: O que diz o Bispo referencial?Hoje, o maior número de portadores desta doença encontra-se nos países da África, sobretudo nos países da África Subsaariana.
Segundo a OPAS, Organização Pan-americana de Saúde, em nosso continente o número de novos casos de infecção por HIV registrou aumento considerável entre 2010 a 2019, mas por outro lado, graças ao uso de um coquetel antiviral as mortes por doenças relacionadas à aids diminuíram significativamente na última década.
Na América Latina, existem hoje cerca de 2,1 milhões de pessoas portadoras do vírus HIV.
De 1980 a junho de 2011 no Brasil já tinham sido registrados 608 mil casos de Aids, mas hoje esse número deve ser quase o dobro, pois muitas pessoas não fazem o teste que detecta a presença do vírus em seu organismo.
No mundo todo são aproximadamente cerca de 37 milhões de pessoas estão vivendo com HIV.
Enquanto se discute as causas da transmissão e os cuidados que devem ser tomados, as pessoas que são portadoras desta doença não devem ser discriminadas. Não é o isolamento dessas pessoas que vai resolver o problema. O portador deste mal deve ser sujeito de nossa solidariedade e respeito, traduzidas em gestos de caridade e presença.
Felizmente tem havido avanços significativos no acesso ao tratamento contra o HIV, mas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, esse ainda é um dos maiores desafios de saúde pública.
Se o vírus é detectado logo e tratado adequadamente, o HIV pode ser controlado e a pessoa pode conviver com o problema. Sem tratamento, no entanto, o HIV progride para AIDS dentro de poucos anos. Por isso, no Dia Mundial de Combate à AIDS, comemorado no primeiro dia de dezembro, se deve unir as pessoas na luta contra o HIV, mostrar apoio para quem vive com o vírus e conscientizar sobre as medidas de prevenção e cuidado.
Um problema grave com o qual nos deparamos em 2020 são as interrupções nos serviços de saúde em razão da Covid-19, que estão ameaçando a continuidade dos testes e o acompanhamento do tratamento, pois as pesquisas já mostram que o número de diagnósticos de HIV caiu significativamente no primeiro semestre de 2020.
Apesar da seriedade da Pandemia da Covid-19, outros males sociais não podem ser relativizados.
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