Por Redação A12 Em Mundo Atualizada em 26 MAR 2019 - 14H38

Franciscano é o melhor professor do mundo

Gesf/Reprodução
Gesf/Reprodução

O queniano Peter Tabichi foi escolhido o melhor professor do mundo pelo prêmio Global Education and Skills Forum, nos Emirados Árabes Unidos. Fato curioso é que, além de professor de Ciências, ele é um padre franciscano e doa 80% de sua renda mensal para ajudar os pobres.

O reconhecimento, entretanto, não é à toa: veja abaixo outros elementos sobre o franciscano.

* Leciona em uma área rural do Quênia;
* Sem equipamentos nem estrutura, o professor busca superar as limitações todos os dias;
* Iniciou um clube de formação de talentos e expandiu o Clube de Ciências da escola, ajudando os alunos com projetos de pesquisa, de tal qualidade que 60% agora se qualificam para competições nacionais.

Alunos também tiveram seus méritos reconhecidos

Leia MaisA escola é, sim, lugar da família!Integração entre políticas sociais e educacionais para melhorar o BrasilEnem: ingredientes que a Escola omitiuEducar o cidadão: a cidadania da reta consciência para o bem comum* O professor orientou os alunos por meio da Feira de Ciências e Engenharia do Quênia, em 2018. Nela, eles apresentaram um dispositivo que haviam inventado para permitir que pessoas cegas e surdas pudessem medir objetos. Com o projeto, a escola ganhou o primeiro lugar a nível nacional na categoria de colégios públicos.

* A equipe de Ciências Matemáticas também se qualificou para participar da Feira Internacional de Ciências e Engenharia Intel 2019, no Arizona, nos Estados Unidos, para a qual eles estão atualmente se preparando.

* Os alunos também ganharam um prêmio da Royal Society of Chemistry depois de aproveitar a vida das plantas locais para gerar eletricidade.

* O franciscano e outros quatro professores lecionam para alunos de baixo rendimento, em aulas individuais de Matemática e Ciências, nos fins de semana. O professor leciona em uma escola com apenas um computador desktop, com conexão intermitente.

Impactos

De acordo com dados oficiais, o número de matrículas dobrou para 400 em três anos e os casos de indisciplina caíram de 30 por semana para apenas três. Em 2017, apenas 16 dos 59 alunos ingressaram na faculdade, enquanto que, em 2018, 26 alunos foram para a universidade.

Na escola em que Tabichi leciona, 95% dos alunos são oriundos de famílias pobres; quase um terço são órfãos ou têm apenas um dos pais e muitos não têm comida em casa. Há relatos frequentes de abuso de drogas, gravidez na adolescência, abandono precoce da escola, casamentos jovens e suicídio.

Fonte: Com informações da Agência Brasil

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