Quando é pra chover, vem uma seca medonha. Quando a chuva chega, vem com tamanha força que destrói tudo por onde passa. As calotas polares se derretem num ritmo acelerado, fazendo com que o mar suba, e poucos centímetros a mais já significam inundações em regiões e cidades costeiras, destruição de praias e construções vizinhas ao mar. Esses são apenas alguns dos fenômenos climáticos que assustam a todos nós! Leia MaisIniciativas da Igreja Católica para o cuidado do meio ambienteOração do Meio Ambiente
A maioria dos fenômenos extremos está diretamente relacionada ao aumento da produção de gases tóxicos, altamente poluentes, como o gás carbônico produzido pelos milhões de automóveis e industrias de todo o mundo, sobretudo nos países mais desenvolvidos e industrializados.
Esses gases ficam acumulados na atmosfera, fazendo com que a temperatura do planeta esteja subindo, provocando as mudanças climáticas acima citadas. A este fenômeno dá-se o nome de “efeito estufa”.
O desequilíbrio do clima representa perdas de plantações, carestia, aumento da fome, destruição de patrimônio humano e físico, além do advento de várias doenças.
Para tentar controlar a exagerada emissão de poluentes, revertendo os maus tratos impostos ao nosso planeta, salvando a vida do ser humano na terra, é que há bastante tempo começaram a acontecer as Conferências sobre o Clima, patrocinadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Conferências climáticas e protagonismo do Brasil
A Primeira Conferência Mundial do Clima (WCC-1) foi convocada em 1979, pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), para ser “uma conferência mundial de especialistas em clima e humanidade”.
O encontro organizou grupos para analisar informações sobre o clima, aspectos importantes e algumas pesquisas pioneiras sobre mudanças climáticas.
Anos mais tarde, em 1995, aconteceu a primeira COP, em Berlim, na Alemanha. O evento foi marcado pela incerteza do que cada país deveria fazer para combater as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
Dois anos depois, em 1997, a COP3 aconteceu no Japão, quando foi criado o conhecido “Protocolo de Kyoto”, que estabeleceu metas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, principalmente por parte dos países industrializados. Mas diversas cláusulas deste protocolo nunca foram assimiladas pelas nações industrializadas como a China, que são, justamente, os maiores poluidores do mundo.
As conferências ambientais se reúnem com regularidade, levando os líderes dos países participantes à discussão e ampliação dos debates sobre os impactos ambientais, em vista de se alcançar a tão sonhada sustentabilidade.
Elas são importantes porque ajudam a consolidar a compreensão sobre as causas e consequências das mudanças climáticas extremas, ao mesmo tempo em que os líderes mundiais estabelecem acordos e compromissos em relação ao desenvolvimento sustentável.
Da Eco92 à COP27 – Resgatar o protagonismo
Uma das mais importantes conferências sobre o clima aconteceu no Brasil, em 1992, realizada no Rio de Janeiro. Ela ficou popularmente conhecida como Eco-92. Desde então, o Brasil sempre foi protagonista na discussão de temas ambientais, e não só por causa da questão da Amazônia, sendo figura destacada nas conferências, situação que perdemos nos últimos anos.
A última Conferência sobre o Clima organizada pelas Nações Unidas ocorreu entre os dias 6 a 18 de novembro, em Sharm el-Sheikh, no Egito.
A COP27, como foi intitulada, reuniu representantes oficiais de governos e da sociedade civil para discutir maneiras de enfrentar e se adaptar às mudanças climáticas, diante do cenário de eventos climáticos extremos que continua ocorrendo em todo o mundo, agravados pela crise de energia impulsionada pela guerra na Ucrânia.
Os dados, do ano passado, mostram que, infelizmente, o mundo não está fazendo o suficiente para combater as emissões de carbono e proteger o futuro do planeta. Várias medidas reguladoras continuam sendo travadas pelas nações mais industrializadas.
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