A Igreja demonstra a tristeza e insatisfação pela decisão da Justiça da Nicarágua, que condenou o bispo de Matagalpa, Dom Rolando Álvarez, a 26 anos de prisão e à perda da sua nacionalidade por recusar ser exilado nos Estados Unidos junto com outros 222 padres, seminaristas e opositores políticos do regime de Daniel Ortega.
Leia MaisReze hoje pela paz e segurança da população da NicaráguaComo você pode conferir aqui no A12, o Papa Francisco expressou sua solidariedade pela condenação de Dom Álvarez e pediu orações para a população do país da América Central.
Também na última segunda-feira (13), a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma mensagem na qual reafirma sua comunhão com a Igreja Católica no mundo inteiro, em especial com a Igreja que está na Nicarágua.
Confira a nota na íntegra:
Mensagem da Presidência da CNBB
Brasília-DF, 13 de fevereiro de 2023
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), comprometida com a defesa dos direitos humanos e repudiando qualquer gesto ou decisão que neguem estes mesmos direitos, reafirma sua comunhão com a Igreja Católica no mundo inteiro, em especial a Igreja que está na Nicarágua.
Onde a humanidade sofre é também dor e sofrimento da Igreja no Brasil.
A fé cristã é místico-profética, exigindo de cada discípulo e discípula de Jesus uma santa indignação frente aos cenários de desrespeito à vida, de desconsideração da sacralidade humana, templo vivo do Espírito Santo de Deus.
Em prece, a CNBB suplica o fortalecimento dos nicaraguenses na busca pelo respeito e pela dignidade. Fraternal e solidária, reza, por nosso irmão bispo, dom Rolando Álvarez, condenado a 26 anos de prisão.
A cada pessoa seja concedida a liberdade de se expressar com responsabilidade e viver sua fé. As autoridades de todo o mundo, da América Latina e, especialmente, da Nicarágua, possam se sensibilizar.
Ninguém seja indiferente à injustiça.
“Se os profetas se calarem, as pedras falarão” (Lc 19,40).

Prisão domiciliar e cárcere
Dom Rolando Àlvarez foi o primeiro bispo a ser preso e condenado pelo governo de Daniel Ortega, que retornou ao poder em 2007.
Em 19 de agosto de 2022, ele foi levado do palácio episcopal em Matagalpa, junto com padres, seminaristas e leigos, logo após ter sido detido durante 15 dias na Cúria por “tentar organizar grupos violentos com o objetivo de desestabilizar o Estado nicaraguense e atacar as autoridades constitucionais".
O bispo foi transferido para sua residência em Manágua sob prisão domiciliar, mas agora foi transferido para uma prisão de segurança máxima.
.:: Dom Rolando falou como São João Paulo II sofreu em sua visita a Nicarágua
Fonte: CNBB / Vatican News
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