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Igreja orienta os fiéis a viverem como cidadãos que pensam o bem comum

A formação de uma consciência política que busque e preze, em primeiro lugar, pelo bem comum, é prioridade para qualquer cristão

Escrito por Redação A12

18 SET 2023 - 16H41 (Atualizada em 19 SET 2023 - 09H13)

Mário Pereira/ A12

Leia MaisCristãos e seu papel na política de um paísEntrevista: “Política é para todos os cristãos”Não é de hoje que a Igreja busca orientar os fiéis católicos a viverem como cidadãos que, mais do que se preocupar somente com a doutrina católica, preocupem-se em viver como cidadãos, sendo solidários com seu próximo, membros da mesma Igreja, Corpo de Cristo.

Nesse sentido, a formação de uma consciência política que busque e preze, em primeiro lugar, pelo bem comum, é prioridade para qualquer cristão comprometido com os ensinamentos de Jesus.

Recentemente, o Cardeal Pietro Parolin, que também é secretário de Estado do Vaticano, recebeu a presidência do Conselho Episcopal Latino Americano e do Caribe (CELAM) e desafiou os membros a assumirem a responsabilidade de educar as novas gerações para a arte política,que é a arte de servir”.

De acordo com Parolin, “embora a América Latina e o Caribe tenham realidades diferentes (dentro do contexto do CELAM), mas não distantes, devemos responder e acompanhar e ver o que nos une".

Nessa conjuntura, para uma formação de uma comunidade que preze pelo bem comum, o Santo Padre, Papa Francisco, ao falar para os participantes do 5º Congresso Mundial dos Oblatos Beneditinos, disse que "não há necessidade de os cristãos apontarem os dedos, mas sim, “irradiar o Evangelho”.

Hoje, de fato, num mundo globalizado, mas fragmentado, apressado e dedicado ao consumismo, em contextos em que as raízes familiares e sociais, por vezes, parecem quase dissolver-se, não há necessidade de cristãos que apontem o dedo, mas de testemunhas apaixonadas que irradiem o Evangelho ‘na vida através da vida’”, falou o Papa.

Essa não foi a primeira vez que o Pontífice falou sobre a importância do bem comum em primeiro lugar.

A cultura do nosso tempo tem sido infestada pelo individualismo e pelo fechamento. Aos poucos, vemos as consequências das nossas consciências adormecidas pelo conforto, o que nos leva a perder de vista aqueles que estão sofrendo ou são descartados”, disse Francisco em fevereiro de 2023.

E completou: “Cada um de nós é chamado a contribuir para que na sociedade haja cada vez mais artesãos de paz e de uma cultura do encontro, e que na Igreja se multipliquem os construtores de uma comunidade na qual todos, sem exceção, sejam bem recebidos e amados pelo Senhor”, disse.

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