Em Maria, conhecemos a história de uma mulher que aceitou os planos de Deus com um “sim” incondicional, que ecoa na vida de muitos cristãos que se entregam à vocação designada por Deus. E os caminhos e o tempo que Deus escolhe para cada um desempenhar seu papel como vocacionado são diferentes do que escolhemos. A espera vem de muita paciência.
Dom Henrique Aparecido de Lima, C.Ss.R., bispo da Diocese de Dourados (MS), e sua mãe, Ir. Sebastiana Lima, religiosa na congregação das Irmãs da Copiosa Redenção, vivenciaram esses momentos de espera, assim como Maria esperou a Salvação se concretizar após a Anunciação.

O chamado veio na infância
O testemunho de Maria se reflete na história de Ir. Sebastiana Lima, mãe de Dom Henrique. Desde a juventude, sentia o chamado para a vida religiosa, mas precisou assumir os cuidados da família. Casou-se aos 18 anos e, por 36 anos, dedicou-se ao matrimônio e à educação dos oito filhos.
“Pra mim, é a natureza de Deus, é o amor divino, é aquilo que Deus quer de nós e a gente tem que responder esse sim e viver”, compartilha Ir. Sebastiana sobre sua vocação, em vídeo para o Instagram da @copiosaredenção.
Com seu filho primogênito não foi diferente. Dom Henrique sentiu o desejo de seguir a vida sacerdotal ainda na infância. Aos seis anos, já sonhava com a vocação religiosa. Entretanto, sendo o mais velho de seis irmãos, teve de assumir responsabilidades na família. Aos 14 anos, iniciou a orientação vocacional, mas apenas aos 18 ingressou no Seminário de Santo Afonso, da Congregação do Santíssimo Redentor.
Assim como sua mãe, a vida o levou a um caminho de espera e renúncias. Aos 22 anos, precisou deixar o seminário para auxiliar a família, mudando-se com os pais para o Pará. Trabalhou no setor rural e como caminhoneiro para sustentar sua vocação.

Com fé, a espera se tornou esperança
Em 1991, com 26 anos, conseguiu retomar os estudos para custear suas despesas e poder continuar a vida de seminarista. Com 35 anos de idade, em 1999, Dom Henrique foi ordenado padre redentorista.
Porém, mais uma vez as escolhas de Deus colocaram a família em uma nova possibilidade de caminho. O marido de Sebastiana faleceu oito meses após a ordenação de seu filho. Viúva e com os filhos encaminhados, ela finalmente pôde seguir o desejo da juventude.
Aos 55 anos, ingressou na Congregação Copiosa Redenção. Foi ele quem ordenou a mãe. Hoje, com 80 anos, ela é religiosa em Ponta Grossa (PR), dedicando-se a projetos sociais.

Dom Henrique e Ir. Sebastiana vivem o “sim” a Deus de forma profunda. Ele, com mais de 30 anos de vida sacerdotal, segue firme na missão episcopal. Ela, com quase duas décadas de vida religiosa, concretizou seu sonho e encontrou alegria na consagração.
“Para mim, com certeza, é uma graça muito grande, porque desde que me entendo por gente, sempre vi minha mãe como uma pessoa de oração”, testemunha Dom Henrique à mesma conta do Instagram.

Assim como Maria aceitou os planos de Deus, a vida de mãe e filho seguiram o caminho da vocação, apesar das adversidades. Assim como a Virgem de Nazaré, eles confiaram e permitiram que suas vidas fossem instrumentos do amor divino, não importasse o quanto esperassem.
:: Testemunho: “minha profissão e minha fé são partes de mim”
Fonte: TV Evangelizar/@copiosaredenção
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