Movimento aplica Laudato Si’ como proteção das Ilhas Fiji

Missionários de São Columbano, por meio da Comissão de “Justiça, Paz e Integridade da Criação”, trabalham em um movimento cultural que adota princípios e medidas da Encíclica Laudato Si’, para a proteção no arquipélago das Ilhas Fiji.

A Carta Encíclia Laudato Si’ foi escrita pelo Papa Francisco e é um pedido para que todos cuidem de nossa Casa Comum, o lugar onde vivemos. Por este motivo, o documento serve como base para conscientizar as pessoas e, acima de tudo, criar atividades e medidas concretas para proteger o meio ambiente. Leia MaisCampanha Laudato Si': A preocupação da Igreja com o meio ambiente

No contexto das Ilhas Fiji, as atividades estão sendo propostas visando a proteção e promoção da vida do povo das ilhas do Pacífico, para garantir a sobrevivência das próprias ilhas que estão ameaçadas por fenômenos naturais, como as mudanças climáticas e o aumento do nível dos oceanos.

Os missionários realizaram um seminário de formação em Suva para discutir as políticas a serem adotadas no local e conscientizar a comunidade, e afirmam:

"É uma obrigação científica complexa, abrangente, global e também moral para todos nós tentarmos trabalhar em conjunto com nossos governos, ONGs, sociedade civil, cientistas, teólogos e comunidades para tratar da preservação da vida humana e da 'casa comum' em diferentes níveis em nossas sociedades, como diz o Papa Francisco na Laudato si'".

A comissão também afirma que todo o processo exige um tempo:

"Isso exigirá tempo, compromisso e recursos, mas precisamos fazer isso agora para dar uma chance às novas gerações. Precisamos que instituições, cientistas e organizações religiosas como a nossa trabalhem juntos".

As obras missionárias dos padres de São Columbano, em Fiji, seguem na linha de solidariedade com as pessoas afetadas pelo ciclone, os mais necessitados, buscando promover encontros que possam ser fecundos entre povos de diferentes regiões.

Os missionários de São Columbano

Os missionários atenderam ao chamado do bispo Victor Foley em 1952 e chegaram nas Ilhas Fiji há 70 anos.

Nesse tempo se dedicaram ao serviço pastoral e se espalharam por todo o arquipélago, contribuindo para a missão de evangelização, no ministério do ensino e em obras sociais.

A Sociedade de São Columbano para Missões Estrangeiras é uma sociedade de vida apostólica de direito pontifício e tem o nome de São Columbano, um monge irlandês do século VI que pregou o Evangelho na Europa.

Fonte: Vatican News