Cerca de 150 representantes dos regionais, pastorais, movimentos sociais, estão reunidos em Brasília até esta sexta-feira (22) para o Encontro Nacional da 6ª Semana Social Brasileira, um momento para “continuarmos este mutirão pela vida, por terra, teto e trabalho”, segundo Dom Valdeci Santos Mendes, presidente da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por “democracia, soberania e economia”.
Estão sendo recolhidos frutos dos mais de 200 mutirões no Brasil todo, construindo a partir das experiências com tantos irmãos e irmãs. “Grande mutirão que nos fortalece em vista do Brasil que queremos e o bem viver dos povos”, segundo Dom Valdeci, que ressaltou que “os povos nos ensinam o caminho do bem viver”.
O mutirão chama a sociedade a firmar um compromisso com a vida humana, a criação, a inclusão, que acabe com o descarte das pessoas, sendo preciso impulsionar a solidariedade de caridade política, que promove a política que transforma, inclui e promove a vida e a justiça, uma caridade que transforma a realidade e nos compromete com os empobrecidos, fortalece a vida dos povos. Diante de tantas realidades presentes no Brasil, Dom Valdeci disse que “precisamos promover a vida e a vida com dignidade”.
Nesta quarta-feira (20) foi lida a mensagem do Papa Francisco para os participantes do encontro, mostrando sua proximidade e suas orações pelo bom andamento do Mutirão.
O Santo Padre destacou a vocação da Semana Social em ser sempre um caminho para uma Igreja em saída, acompanhando os mais pobres e carentes dos direitos básicos em sua luta por terra, moradia e trabalho.
“Além disso, propõe uma nova economia, mais solidária, e a revitalização dos valores democráticos que auxiliam a construir uma sociedade onde haja verdadeira participação popular nos processos decisórios da Nação. Agradeço-lhes vivamente por este empenho e também pela promoção, juntamente com a juventude do Brasil, da 'Economia de Clara e Francisco'”.
Um discurso de 2014 foi relembrado pelo Papa em sua mensagem, quando se dirigiu aos participantes do Encontro Mundial dos Movimentos Populares para se responder “a um anseio muito concreto, a algo que qualquer pai, qualquer mãe, deseja para os próprios filhos; um anseio que deveria estar ao alcance de todos, mas que hoje vemos, com tristeza, cada vez mais distante de ser realidade na vida da maioria das pessoas: terra, casa e trabalho”.
Francisco está esperançoso que o Mutirão produza abundantes frutos em favor de uma sociedade mais justa, como estamos rezando neste ano na Campanha da Fraternidade, onde possamos viver a fraternidade universal e a amizade social de forma integral.
“Neste sentido, procuremos ver naqueles que são forçados a viver na miséria pelas injustiças sociais o rosto de Jesus que nos instiga a não permanecermos indiferentes, pois, como Ele próprio disse: 'todas às vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a Mim que o fizestes!' (Mt 25, 40). Confiando estes votos e preces à intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, a todos concedo de coração a minha benção, pedindo ainda que não se esqueçam de rezar por mim”, disse o Papa.
Padre Mauro Vilela e Irmã Carolina Mureb falam sobre a Doutrina Social da Igreja
Fonte: CNBB/Vatican News
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