Por que viver com sentido é mais urgente do que nunca?

Em uma sociedade mergulhada na ansiedade, cansaço e desânimo, Viktor Frankl pode ser o autor que faltava na sua estante!

Em “Um sentido para a vida: Psicoterapia e Humanismo”, o psiquiatra austríaco resgata o “sentido”, ou seja, a essência do humano que realmente sustenta a existência.

Frankl era médico, mas seu ponto de vista sobre o comportamento humano veio também pela sua história de vida: ele sobreviveu a quatro campos de concentração, incluindo Auschwitz, e perdeu boa parte da família nas câmaras de gás.

Em meio ao sofrimento extremo, concluiu anos depois que esse interesse o salvou, além de outros companheiros de prisão que tinham esperança e davam um significado a suas vidas, acima de qualquer horror a que foram submetidos.

Essa convicção deu origem à logoterapia, uma abordagem psicológica centrada no significado e na motivação. Para Frankl, o ser humano não é movido apenas pelo prazer ou poder, mas pelo desejo profundo de sentido. Esse é o fio que une todos os capítulos do livro publicado pela Editora Ideias & Letras.

Mariana Joffre/A12

Ao longo das páginas, ele critica duramente o que chama de “pseudo-humanismo”, segundo ele, uma forma superficial de olhar para o homem, sem considerar sua profundidade espiritual. 

Frankl não rejeita os estudos de Freud nem Adler, mas aponta limites claros nas escolas psicológicas que ignoram a liberdade humana. E o faz com firmeza e clareza, sem abandonar o rigor científico. Leia MaisAinda dá tempo: revise suas metas do ano e recomece!O que Jung nos ensina sobre o amor? Como a narrativa pode ressignificar a vida

Frankl também desafia o leitor: “Você sabe por que está vivendo?”. Se a pergunta incomoda, o livro se torna ainda mais necessário, não como uma fórmula pronta, mas um guia para quem se sente perdido em meio a tantas vozes e tendências e busca, genuinamente, reencontrar a si mesmo.

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