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Religiosas apoiam o combate ao tráfico de pessoas na Ásia

Mais de 26 mil mulheres foram salvas pela “Thalita Kum”

Escrito por Letícia Dias

19 JUL 2022 - 11H05 (Atualizada em 19 JUL 2022 - 11H59)

Shutterstock

No último ano, cerca de 26 mil mulheres asiáticas foram salvas do tráfico de seres humanos pela Federação de Freiras Católicas engajadas em combater e erradicar o tráfico de pessoas, conhecida como “Talitha Kum”. Essas mulheres eram submetidas a trabalhos e casamentos forçados, além de exploração sexual na Ásia, segundo a agência Fides, serviço de notícias das Pontifícias Obras MissionáriasLeia MaisDia Mundial do Enfrentamento ao Tráfico de PessoasComissão de enfrentamento ao tráfico humano da CNBB divulga alerta

Irmã Abby Avelino, diretora da Talitha Kum Ásia, disse que a prevenção era a prioridade das redes asiáticas da federação.

“[A prevenção] foi promovida através de campanhas de formação e sensibilização em escolas, paróquias e comunidades locais, dirigidas em particular a mulheres, jovens, comunidades religiosas e tribais e trabalhadores migrantes”.

De acordo com a religiosa, a questão do tráfico de seres humanos na Ásia ganhou proporções maiores devido à atual situação socioeconômica. Em razão do impacto da pandemia de Covid-19 e dos conflitos políticos, muitos países as como Mianmar, Sri Lanka e Paquistão enfrentam graves crises.

Crises como essa aumentam o número de pessoas que se tornam vulneráveis ao tráfico, principalmente mulheres, garotas, jovens, migrantes e refugiados. As formas predominantes de tráfico de seres humanos, tanto interno como internacional, são o trabalho forçado, o casamento forçado e a exploração sexual”, afirma a religiosa em um relatório de Talitha Kum consultado pela Fides.

Desde o início da pandemia, a Talitha Kum Ásia deu continuidade às suas campanhas de prevenção, que foram transferidas divulgadas também de forma on-line para promover o constante compartilhamento de informação sobre a luta contra o tráfico de pessoas. 

Saiba mais sobre a Talitha Kum clicando aqui.

Confira o debate sobre Tráfico Humano:


Fonte: Instituto Humanita Unisinos

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