Em nome da Santa Sé, o secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, que esteve em missa no 106º aniversário da Restauração do Estado da Lituânia, afirmou que “surpreende e enche de dor” a notícia da morte de Alexei Navalny, dissidente russo e principal opositor de Vladmir Putin.
“Vi no noticiário, o que posso dizer? Sinto muito, pensei que isso poderia ter sido resolvido de forma diferente. Em vez disso, esta notícia nos surpreende e nos enche de dor”, afirmou o cardeal aos repórteres em frente à Igreja do Santíssimo Nome de Jesus.
Quando questionado se este acontecimento muda a posição da Santa Sé em relação à Rússia, Parolin respondeu: “É prematuro dizer estas coisas. Acabamos de saber”.
Na homilia, o cardeal pediu pela paz: “Quanta necessidade de paz: na Europa, no Médio Oriente e em muitas outras partes do mundo! Dela também sentem uma necessidade vital os povos bálticos, que, antes de nós, no Ocidente, perceberam o sopro ameaçador dos ventos de uma guerra que atingiria o povo ucraniano”.
Alexei morreu aos 47 anos na Colônia Prisional número 3, na região ártica da Rússia Setentrional, depois de se sentir mal após uma caminhada. O anúncio foi feito pelo Serviço Penitenciário Nacional da Rússia. Navalny estava detido desde janeiro de 2021 e cumpria pena de 19 anos de prisão.
Alexei Navalny foi um advogado, ativista, blogueiro e político russo. Foi o líder da oposição russa, notabilizando-se por organizar protestos contra o governo de Vladimir Putin e por concorrer a cargos eletivos com a promessa de promover reformas anti-corrupção.
As autoridades russas afirmaram não ter informações sobre as causas da morte, e que investigações serão realizadas pelo Serviço Penitenciário Federal, sem maiores comentários por parte do Kremlin.
:: Oração do Papa para consagrar Rússia e Ucrânia ao Coração Imaculado de Maria
Fonte: Vatican News
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