Em uma cerimônia que reuniu oração e reflexão, a Academia Marial de Aparecida, junto à Faculdade Dehoniana, deu início ao XVII Congresso Mariológico, que acontece até o dia 18 de maio, no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional, e também de forma on-line.
Neste ano, o congresso reflete o tema que parte da profecia de Maria em Lc 1, 48: “Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada!”. Diante do tema apresentado, o intuito será refletir sobre os fenômenos das aparições e das experiências místicas marianas.
A cerimônia de abertura contou com a apresentação da Orquestra do PEMSA (Projeto de Educação Musical do Santuário de Aparecida). O Missionário Redentorista Ir. Alan Patrick Zuccherato, C.Ss.R. conduziu o início da cerimônia, com a recepção da imagem de Nossa Senhora Aparecida e também transmitiu os avisos finais aos participantes.
Para compor a mesa, foram convidados: Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida e chanceler da Academia Marial; Ir. André Luiz de Oliveira, C.Ss.R., diretor da Academia Marial e membro da Associação Brasileira de Mariologia; Pe. José Ulysses, C.Ss.R. e a Professora Lúcia Pedrosa de Pádua, assessores teológicos da Academia Marial, além da Professora Marcia Miné, associada da Academia e representante da Faculdade Dehoniana.
Dom Orlando iniciou seu momento de fala agradecendo a presença de todos, leigos e religiosos no Congresso, e destacou que os “leigos e leigas carregam a Igreja em seus ombros, no seu coração, nas suas mãos e nos seus pés, sempre com a ajuda de Nossa Senhora, que é a imagem mais perfeita do que deve ser a Igreja”.
Ele ainda falou sobre a importância do estudo, de sermos bons peregrinos da esperança, de sermos uma família, pois Maria é nossa Mãe, e finalizou dando boas-vindas aos presentes e também aos que acompanham on-line.
“Com essas boas-vindas, quero também dizer a vocês que, para mim, a vinda de vocês é um ato de amor a Deus e amor a Nossa Senhora. A vinda de vocês, e, claro, a grande organização do Congresso, é um grande ato de fé; sem fé a gente não estaria aqui. A fé é um gesto de esperança, da gente crescer, da gente ser mais mariano, da gente, então, ser discípulo de Jesus, na escola de Maria”.
Neste ano, o congresso vai se dedicar ao estudo das “mariofanias”, um termo técnico e teológico com que algumas pessoas ainda não têm familiaridade, mas que se refere às aparições, manifestações e visões de Nossa Senhora. Conforme Ir. André explicou, é “algo crescente em nossa realidade e deve ser estudado, aprofundado e conhecido”.
“O que nós viveremos aqui nos próximos dias será um itinerário de aprendizado, de atualização pastoral e nós esperamos, com toda a organização deste Congresso, que ele cumpra seus objetivos e nos aponte horizontes para a Mariologia no Brasil. Precisamos traçar horizontes e depois a troca de conhecimento, que seja a nota principal deste nosso evento”.
Pe. Ulysses, falou sobre a alegria do encontro que o Congresso proporciona, tanto com os amigos antigos quanto os novos, que chegam para somar neste estudo tão bonito sobre Maria.
“A primeira coisa bonita do Congresso Mariológico é o próprio encontro de todos nós que já nos conhecemos e outros que vão chegando, membros da Academia Marial. E nessa alegria do encontro, da confraternização que realizamos, a gente está assim tão aberto para acolher aquilo que nos ajuda a refletir cada vez mais o que significa esta escolha que Deus fez desta pequenina mulher para ser a Mãe de Jesus e para ser a Mãe de todos nós. Eu sempre digo que a Maria é realmente o selo que nos dá garantia do encontro com o verdadeiro Jesus”.
A professora Lúcia Pedrosa, presidente da Associação Brasileira de Mariologia, falou sobre a alegria de participar do congresso.
“Onde está Maria, o Evangelho se faz carne e nós precisamos do Evangelho, desta notícia boa que traz esperança, que traz união. Por isso, é muito bom estar aqui. É sempre uma alegria estar no Congresso Mariológico da Academia Marial”.
Em seguida, a professora Márcia Miné refletiu sobre cada um dos presentes ser escolhido por Deus e Nossa Senhora para participar do evento, e como devemos seguir o exemplo de Maria para nossas vidas.
“Somos escolhidos para estarmos aqui na Casa da Mãe e temos aqui com isso também um compromisso, a nossa fé e a nossa devoção. Devemos ter a Mãe como exemplo daquela que se compromete, daquela que toma uma iniciativa, daquela que se faz presente, acima de tudo aquela que dialoga, dialoga com o anjo, aquela teóloga que questiona e tenta discernir na própria vida os caminhos que Deus tem para ser a Mãe do nosso Salvador”.
A noite se encerrou com a bênção final do Dom Orlando Brandes, pedindo a proteção de Deus e a intercessão de Nossa Senhora.
1/15
Por que católico não faz devocional?
O cristão católico pode fazer Devocional desde que seja seguindo a Lectio Divina, um modelo de estudo que a Igreja indica para o estudo e a reflexão.
Conheça o Santuário espanhol de Covadonga
História do templo se confunde com a origem de Portugal
Estudante de Jornalismo representa o Brasil em Encontro Continental Salesiano
O Encontro Continental Salesiano em Aparecida celebra 25 anos da RASS, discutindo projetos sociais para jovens vulneráveis. Saiba mais.
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.