Nesta quarta-feira (22), representantes de mais de 30 países e organizações como a ONU e a Liga Árabe, além da oposição síria e do governo Assad, encontram-se em Montreux, Suíça, para dar início às negociações, chamadas de Genebra -2.
A conferência de paz é tida como o maior esforço diplomático até agora para pôr fim à guerra civil na Síria, que completa três anos com um saldo de mais de 100 mil mortos e milhões de refugiados.
A Santa Sé será representada pelo Observador permanente das Nações Unidas em Genebra, Dom Silvano Maria Tommasi. Em discurso recente, o Papa fez votos de que esta conferência, conhecida como “Genebra 2”, marque o início do desejado caminho de pacificação. “Não cesso de esperar que tenha finalmente termo o conflito na Síria”, disse Francisco aos embaixadores acreditados junto à Santa Sé.
O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) também se manifestou, elaborando um documento que será entregue ao representante da ONU para a Síria, Lakhdar Brahimi, à Liga Árabe e a outros protagonistas da conferência. O documento foi preparado em parceria também com membros da Igreja Católica.
O Brasil foi convidado a participar das negociações, mas o Ministério das Relações Exteriores informou que o chanceler Luiz Alberto Figueiredo não irá a Genebra. Ele ficará em Brasília para preparar a viagem da presidente Dilma Rousseff a Davos, para o Fórum Econômico Mundial.
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