Uma das novidades do Sínodo sobre Sinodalidade aconteceu durante o discurso de encerramento do Papa Francisco aos participantes no sábado (26) ao anunciar que não publicaria uma exortação apostólica pós-sinodal, mas que assinaria o Documento Final produzido pelos 356 membros votantes do Sínodo, integrando-o diretamente ao seu magistério.
“À luz do que emergiu da jornada sinodal, há e haverá decisões a serem tomadas”, afirmou o Santo Padre. “Já há indicações altamente concretas no Documento que podem ser um guia para a missão das Igrejas, em seus continentes e contextos específicos. É por isso que o estou disponibilizando imediatamente a todos”.
Um documento que seja imediatamente “aprovado” por um Papa e que faça parte do seu magistério ordinário está previsto na Constituição Apostólica Episcopalis communio. É esperado que, no final de um Sínodo, os Pontífices elaboram um texto baseado nas reflexões levantadas pelos padres sinodais: uma exortação com um conjunto de encorajamentos e recomendações.
Exemplos desses documentos incluem Verbum Domini, a exortação apostólica pós-sinodal de Bento XVI de 2010, após o sínodo sobre a Palavra de Deus, ou a Familiaris Consortio de São João Paulo II, após o sínodo de 1980 sobre a família.
Há pelo menos um precedente: o segundo Sínodo, realizado em Roma entre 30 de setembro e 6 de novembro de 1971, dedicado ao sacerdócio ministerial e à justiça no mundo, o Papa Paulo VI decidiu incorporar o Documento Final ao seu ministério.
Ao anunciar que não haveria documento papal pós-sinodal, Francisco disse: “Desejo reconhecer o valor da jornada sinodal realizada, que por meio deste Documento entrego ao santo povo fiel de Deus”.
O Santo Padre destacou também que os dez grupos de trabalho que ele criou para focar em temas específicos continuarão a “trabalhar com liberdade” até junho de 2025. Da mesma forma, em certos assuntos incluídos no Documento Final, ele disse que “é necessário mais tempo para chegar a decisões que envolvam toda a Igreja”.
“Esta não é a maneira clássica de adiar decisões indefinidamente, é a maneira que corresponde ao estilo sinodal com o qual também o ministério petrino deve ser exercido: ouvindo, convocando, discernindo, decidindo e avaliando.”
:: Papa Francisco discursa sobre o Documento Final do Sínodo
Fonte: Aleteia
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