Francisco recebe presidentes de Israel e da Palestina nesta tarde

No final da tarde deste domingo, os Presidentes de Israel e da Palestina - Shimon Peres e Mahmoud Abbas, respectivamente - junto com o Papa Francisco e o Patriarca Ecumênico Bartolomeu I, vão rezar juntos pela paz na Terra Santa e Médio Oriente. A presença do sucessor do Apóstolo André ao lado do sucessor do Apóstolo Pedro no encontro demostram como as duas 'Igrejas irmãs' pretendem continuar o caminho iniciado em Jerusalém.

Pela manhã, ao rezar a oração do Angelus na Praça de São Pedro, o Papa Francisco agradeceu a todos que se uniram à iniciativa de oração pela paz.

“Como sabeis, esta tarde, no Vaticano, os presidentes de Israel e da Palestina vão unir-se a mim e ao Patriarca Ecumênico de Constantinopla, o meu irmão Bartolomeu, para invocar de Deus o dom da paz na Terra Santa, no Médio Oriente e no mundo inteiro”, disse, à janela do apartamento pontifício do Palácio Apostólico.

“Desejo agradecer a todos os que, pessoalmente e em comunidade, rezaram e estão a rezar por este encontro e se vão unir espiritualmente à nossa súplica. Obrigado, muito obrigado”, acrescentou, sob uma salva de palmas dos presentes.

A ‘Invocação pela paz’ com os presidentes de Israel e da Palestina tem início marcado para às 19h00 (14h00 no Brasil) e prevê momentos de oração de judeus, cristãos e muçulmanos.

Os momentos de oração serão realizados em hebraico, inglês, italiano e árabe, com pedidos de perdão e de paz.

No caso da Igreja Católica, serão lidos textos de São João Paulo II e São Francisco de Assis.

“Vamos pedir o perdão de Deus pelas vezes em que não conseguimos agir como irmãos e irmãs e pelos nossos pecados contra Ele e contra os nossos irmãos e irmãs”, destaca o texto da intervenção de abertura.

Após a intervenção do Papa e dos dois presidentes, acompanhados pelo patriarca de Constantinopla, será plantada uma oliveira, como símbolo de paz.

Francisco, Shimon Peres, Mahmoud Abbas e Bartolomeu irão retirar-se depois para um encontro privado.

No retorno da viagem à Terra Santa Papa Francisco frisou que o encontro seria para unir os dois líderes em um momento de oração pela paz e não de intenções políticas.