Santo Padre

"Onde não há humildade, há guerras, discórdias e divisões”, reforça Papa

Francisco finalizou catequese sobre vícios e virtudes, iniciada em dezembro de 2023

Escrito por Redação A12

22 MAI 2024 - 09H35 (Atualizada em 22 MAI 2024 - 11H14)

Vatican Media

Na Audiência Geral desta quarta-feira (22), Papa Francisco fez a conclusão do ciclo de catequeses sobre os vícios e as virtudes, com uma reflexão sobre a humildade aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

Esta foi a vigésima e última catequese do ciclo sobre os vícios e as virtudes, iniciado na Audiência Geral de 27 de dezembro de 2023. O Santo Padre disse que a humildade não faz parte das sete virtudes cardeais e teologais, mas está na base da vida cristã, e reforçou:

“Esta virtude é a grande antagonista do mais mortal dos vícios, a soberba. Enquanto o orgulho e a soberba incham o coração humano, fazendo-nos parecer mais do que somos, a humildade traz tudo de volta à dimensão certa: somos criaturas maravilhosas, mas limitadas, com pontos fortes e fracos.”

Ao recordar das palavras de Jesus, presentes no sermão das bem-aventuranças (Mateus 5), o Papa cita que “'Bem-aventurados os que têm um coração pobre, porque deles é o Reino dos céus!' (Mt 5, 3). Esta é a primeira bem-aventurança apresentada por Jesus, porque é a base das seguintes: de fato, a mansidão, a misericórdia e a pureza de coração surgem daquele sentimento interno de pequenez. A humildade é a porta de entrada para todas as virtudes.”

O anúncio do Anjo a Maria também demonstra humildade, no que o Santo Padre explica que é precisamente de uma jovem pobre e desconhecida que o mundo renasce: “Deus é atraído pela pequenez de Maria, a qual é antes de tudo uma pequenez interior, e Ele também é atraído pela nossa pequenez, quando a aceitamos.” Segundo o Pontífice, podemos imaginar que também Maria tenha vivido momentos difíceis, dias em que a sua fé avançava na escuridão, “mas isso não fez vacilar a sua humildade, que era uma virtude granítica”.

Na conclusão da catequese, o Papa reforçou: a humildade é tudo. É o que nos salva do Maligno e do perigo de nos tornarmos seus cúmplices e é a fonte da paz no mundo e na Igreja.

Onde não há humildade, há guerra, há discórdia, há divisão. Deus nos deu um exemplo disso em Jesus e Maria, porque eles são a nossa salvação e felicidade. E a humildade é exatamente a via, o caminho para a salvação.”

Por fim, o Santo Padre manteve seu apelo de rezar pela paz neste mundo “em guerra”. O Pontífice exortou mais uma vez a não esquecer a Ucrânia, a Palestina, Israel, Mianmar e todos os países que sofrem por causa de conflitos.

:: Papa Francisco reflete sobre o significado do abraço

Fonte: Vatican News

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