No dia 7 de março será celebrado o 50º aniversário da aplicação das novas regras litúrgicas que foram estabelecidas pelo Concílio Vaticano II em 1965. Nesta data, o Papa Francisco vai realizar uma celebração eucarística às 18h, na Paróquia de Todos os Santos na Via Apia Nova (Roma). A igreja é conhecida por ser o local da primeira celebração em italiano feita pelo papa Paulo VI.
Foto: Reprodução
Papa Paulo VI encerrou o Concílio
Vaticano II, que introduziu a reforma
na Liturgia
O Concílio Vaticano II, precisamente com o seu primeiro documento, pôs em marcha a reforma da celebração litúrgica, «para que o povo cristão mais seguramente alcance graças abundantes na sagrada Liturgia, a Santa Mãe Igreja deseja fazer uma cuidada reforma geral (“generalem instaurationem”) da mesma Liturgia» (SC 21). A finalidade é pastoral, para que a comunidade cristã possa participar com maior proveito na celebração do mistério de Cristo. E o motivo é que «a Liturgia compõe-se de uma parte imutável, por ser de instituição divina, e de partes sujeitas a modificações que, no decorrer do tempo, podem ou até devem variar, se porventura nelas se tiverem introduzido elementos que não correspondam tão bem à natureza íntima da mesma Liturgia ou se tenham tornado menos apropriados» (SC 21).
Todo o primeiro capítulo da Sacrosanctum Concilium, com o título de «Princípios gerais para a reforma e desenvolvimento da Sagrada Liturgia» (SC 5-46), apresenta as orientações e critérios para realizar adequadamente esta reforma litúrgica na Igreja Católica ocidental: a centralidade de Cristo e do seu Mistério Pascal, a eclesiologia de comunhão e a primazia da Palavra.
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