Na Audiência Geral desta quarta-feira (15), o Papa Francisco destacou novamente o sofrimento de milhões de crianças ao redor do mundo. Elas enfrentam pobreza, exploração e trabalhos perigosos, além de serem vítimas de tráfico, prostituição e casamentos forçados.
“Infelizmente, nas nossas sociedades, existem muitas formas pelas quais as crianças são abusadas e maltratadas”, alertou. O Pontífice classificou o abuso infantil como um ato “atroz e desprezível” ao enfatizar que “nenhuma criança deveria sofrer abusos”.
Francisco denunciou que a falta de suporte às famílias e a precariedade do trabalho agravam o problema. “A pobreza generalizada descarrega sobre os mais jovens o preço mais elevado a pagar”, afirmou.
O Santo Padre também lembrou casos de crianças usadas no tráfico de drogas e atividades ilegais nas grandes cidades, e compartilhou uma história de um país da América Latina: crianças são forçadas a colher frutas delicadas como o arando, um tipo de mirtilo. “Escravizam as crianças para uma colheita”, denunciou.
“Se queremos erradicar o trabalho infantil, não podemos ser cúmplices dele”, afirmou o Papa ao pedir que todos reflitam sobre suas escolhas de consumo: “Ter consciência do que compramos é o primeiro passo para não sermos cúmplices.”
Francisco destacou que, embora ações individuais possam parecer pequenas, juntas, elas podem formar “um mar de mudanças”. Fez também uma exortação a empresas e instituições a investirem em companhias que respeitem os direitos das crianças.
“Não tenham medo, denunciem essas coisas”, incentivou o Santo Padre, dirigindo-se aos jornalistas. Pediu especificamente à imprensa que ajudem a aumentar a conscientização e promovam soluções para o problema.
Concluiu sua catequese homenageando Santa Teresa de Calcutá, exemplo de cuidado e amor pelos pequenos.
“Com a ternura de seu olhar, ela pode nos guiar para ver os pequenos invisíveis”, disse, reforçando o compromisso cristão de lutar pela dignidade das crianças.
:: Papa trata da violência contra crianças: “uma chaga que persiste na história”
Fonte: Vatican News
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