Nesta segunda-feira (10) foi confirmada a data da próxima visita apostólica do Papa Francisco. De 14 a 18 de agosto, o Santo Padre viajará para a Coreia do Sul, por ocasião da VI Jornada da Juventude Asiática. Na visita ao país asiático, o Pontífice também presidirá a cerimônia de beatificação de 124 mártires coreanos assassinados por sua fé, entre 1791 e 1888.
Nos últimos anos, o número de católicos na Coreia do Sul aumentou. De acordo com o Diretório Geral sobre a Igreja Católica na Coreia (2004 – 2012), os fiéis católicos somam 10,3% da população, cerca de 5,3 milhões, em um país que tem aproximadamente 50 milhões de habitantes. A Coreia do Sul vive há 50 anos em Guerra Fria com a Coreia do Norte.
Para o arcebispo de Seul, Cardeal Andrew Yeom Soo-jung, a visita do Pontífice no 50º aniversário das relações diplomáticas com a República da Coreia será uma momento especial para a superação das diferenças e busca da paz.
“Rezo a fim de que a visita do Papa Francisco traga reconciliação e paz à península. Espero que esta possa ser uma ocasião para toda a Ásia sentir a paz de Nosso Senhor. Espero também que essa visita possa ser ocasião para que os pobres e os marginalizados reencontrem a esperança”, disse o arcebispo.
Em janeiro passado, no encontro com os representantes das diversas nações que mantêm relação diplomática com a Santa Sé, Papa Francisco reafirmou esse desejo pela paz.
“Por ocasião do 50º aniversário das relações diplomáticas com a República da Coréia, gostaria de implorar a Deus o dom da reconciliação na península, com os votos de que, para o bem de todo o povo coreano, as partes em questão não se cansem de buscar pontos de encontros e possíveis soluções. De fato, a Ásia tem uma longa história de convivência pacífica entre seus vários componentes civis, étnicos e religiosos”.
O último papa a visitar a Coreia do Sul foi o Papa João Paulo II, duas vezes, a primeira em maio de 1984 e a segunda, em outubro de 1989.
A visita ao país asiático foi destacada pelo Santo Padre depois da Jornada Mundial da Juventude, no voo de retorno à Roma, quando frisou a necessidade de visitar a Coreia, já que o seu antecessor, Bento XVI, não havia tido tempo de viajar para este continente.
Será a terceira viagem internacional do Papa Francisco, depois da peregrinação à Terra Santa em maio desse ano, e a primeira à Ásia.
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