Seis anos sem Cláudio Pastro: o artista que marcou Aparecida e o Brasil

Neste 19 de outubro, recordamos o 6º ano de falecimento de Claudio Pastro. Foi ele o artista que marcou de forma radical a arte sacra cristã no cenário brasileiro, de modo especial através do Santuário Nacional de Aparecida, seu maior acervo reunido.

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Seu trabalho - fruto de uma carreira de 40 anos -, pode ser contemplado em igrejas, capelas e outros espaços ao redor do mundo. Traços sóbrios e elegantes foram uma marca registrada, em grande escala, no Santuário Nacional.

Além de inúmeros painéis, peças do espaço celebrativo e vasos sagrados, o artista reúne uma coleção de trabalhos literários no viés da arte sacra, sempre com a preocupação de oferecer conteúdo didático para o segmento, particularmente, no Brasil.

Alguns fatos marcaram de forma ímpar sua brilhante carreira. No final da década 1990, foi convidado pelo Vaticano para executar uma das obras que marcaram a preparação para o Jubileu do Novo Milênio (2000). Outrossim, produziu os vasos sagrados utilizados em 2007 pelo Papa Bento XVI na missa de abertura da Conferência Geral dos Bispos da América Latina e Caribe, assim como os utilizados pelo Papa Francisco em 2013, por ocasião de sua visita à Aparecida e participação na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro.

Recordar essa data é uma maneira de agradecer o vasto legado, que marcou tão profundamente a produção artística sacra no cenário nacional. Muitos artistas sacros tiveram e têm em Pastro modelo de inspiração, não apenas na técnica artística, mas também pelo amor e entrega, como ele mesmo chamava: “Ministério”.

Fr. Carlos Henrique Mota de Pádua
Missionário Redentorista