Rosário Vito Domenico Adduca

O Servo de Deus Irmão Rosário Vito Domenico Adduca, teve como pai o senhor Carmine Adduca (*30.11.1763 - + 18.09.1808) e mãe, a senhora Maria Cappariello (*10.11.1768 – +21.07.1817), a família viveu em Maschito (Potenza). Seus pais casaram-se dia 23.07.1785. Tiveram 6 filhos. O 3º filho do casal, Rosário, ganhou o nome por causa da festa de N.S.do Rosário. Foi batizado no dia dia 7.10.1793 e crismado no dia 24.06.1795.

De pequeno tem um grande amor a Maria, o que lhe foi ensinado pela Mãe. Aprendeu a ler e a escrever com o Padre Vicente Pelosa. Aos 10 anos faz a primeira comunhão. NO dia 18 09.1808, morre o Pai com 44anos. Rosário procura o trabalho de pastor. A solidão lhe era lugar para a oração. Enquanto as ovelhas pastavam, ele rezava. Levava consigo, santinhos e vela.

Vocação: A família procurou-lhe um casamento quando tinha 20 anos. Com a insistência da família pede para pensar 7 dias. Conversando com o pároco que lhe diz: seu coração dever ser todo e sempre consagrado a Deus, recusou. Por ali passaram os redentoristas. Por ali nascera Domingos Blasucci e Paulo (Reitor-Mór da Congregação). Segue o relatório do pároco que o ensinara a escrever: “Atesto eu, o abaixo-assinado, pároco da Matriz, sob o título de Santo Elias, Maschito, diocese de Vanosa, que Rosário Adduca de Carmine, meu paroquiano, é um jovem de ótimos e puríssimos costumes, freqüentador da Igreja e dos Sacramentos, com edificação tanto minha como de toda a população. É um leigo de espiritualidade”.

“No dia 1º de janeiro de 1824 entra para o noviciado Fr Adduca Rosário de Masquito”. Não se sabe quem foi o mestre nem onde. Recebe a batina dia 29 de junho de 1824. Terminado o ano de prova não emite os votos após os primeiros meses. Deveria esperar um tempo (anos) como todos os irmãos.

Do noviciado vai a Pagani e é destinado à Sicília. Passa por Masquito. A mãe morreu antes – 21.07.1817. Não tem ligação com os parentes que não o esqueceram, mesmo a um século de distância. Vai para Agrigento aonde chega entre a metade de 1824 e metade de 1826. Não se têm documentos, porque, pela supressão de Garibaldi em 1860 se perderam as crônicas e documentos dos conventos.

Os redentoristas chegaram à Sicília pela primeira vez em 1761. O bispo fizera uma biblioteca e confiara aos redentoristas. Um espertalhão mandara cartas aos bispos pedindo ajuda para a missão em nome de Afonso de Liguori. Ir. Tartaglione, que buscava a correspondência, um dia por acaso, chega primeiro e pega as cartas. Assim se descobre. Afonso escreve ao bispo dizendo do fato e o que faz com o dinheiro. O bispo responde que deve aplicar nas missões e pede padres para sua diocese. No dia 03.10.1768 morre o bispo. Os padres são perseguidos. Santo Afonso os recolhe em 1773. O povo se revolta e o rei permite a casa a 3.12.1774. Em 1775 os padres voltam. Dirigem de novo a biblioteca. Há um bibliotecário, um vice e um atendente. Quando estava à porta ou rezava ou fazia terço.

Em 1854 inaugura-se a Igreja de Santo Afonso. É primeira a ele dedicada.

“Se ordena ao Reitor de Girgenti, de mandar o irmão Rosário A Sciacca para fazer o segundo noviciado sob as ordens do Reitor e do Pe Guadagnino, e irmão Plácido vá em seu lugar. Estão no dia 08.07.1827, faz a profissão. Volta a Agrigento e à biblioteca. 

Em 1831 houve visita canônica. Esta diz no relatório: Ir. Rosário de Maschito, bom filho, mas sem saúde. Participa de Missões. Nos anos 21.11.1830 – 29.1.1831 – Missão de Licata. Participou só de 3 missões. (Naró – 04.12.35 – 01.02.1836. S. Stevano di Quisquina de 10.04 a 10.5.1836. Igreja de Santo Afonso 02.08.1854)

Em 1851 houve mudanças. A comunidade é composta por 7 padres e 3 irmãos. Entre eles está Rosário que é o sacristão. Sempre em serviço. Não se sabe se antes já fora sacristão. Mas exerce até o fim de sua vida. Neste tempo testemunhou suas virtudes. Era rápido. Parecia que não punha os pés no chão. Quando não tinha trabalho, ajoelhava-se parar rezar. O povo se recomendava às suas orações. Para ele o irmão sacristão devia ser modelo e exemplo.

Decreto de Garibaldi: No dia 17.06.1860, obriga a todas as comunidades se dissolverem e sair da Sicília. Em 25.06.60 confiscam os bens. No dia 7 de julho, a comunidade cercada pela guarda nacional foi mandada de navio (pequeno) para Malta. Ir. Rosário fica para guardar a Igreja porque estava velho e doente. Ali fica do dia 07.07.1860 até 18.06.60, dia da morte. Fatos milagrosos se contaram.

Morte: Não podendo sair do quarto, Afonso Manto cuida dele e da Igreja. Estando com ele é mandado sair. Afonso, sai e me deixa só. Este permaneceu fora, olhando pela greta. Assenta-se sorri para o quadro de Nossa Senhora das Graças, absorto. Afonso entra e ele está morrendo. São 10 hs do dia 19 de agosto de 1860, com 66 anos, 10 meses e 12 dias. Era dia de Santo Afonso na Igreja. Com fama de santidade. Foi enterrado na Igreja de Santo Afonso, aos pés do altar de N.S. das 7 Dores. Nesta Igreja trabalhou também o Pe Fiorini (em processo).

Os padres voltaram em 1914, 1º de fevereiro. Ao reformar o piso da Igreja foi encontrão seu túmulo no dia 13.09.1929, havia poucos ossos. Em 27.10.81 a comunidade decide levar adiante o processo de beatificação.

Em 17.05.83 fizeram a exumação dos ossos. Em 04.01.1984 fizeram a transladação dos ossos. A abertura do processo foi no dia 14.04.85. Em 1993 colocaram no monumento.

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