O noviciado é marcado por um olhar profundo sobre a vida redentorista

Sou Arilson Dener da Silva, noviço redentorista, tenho 25 anos e vivo em Bella Vista, Argentina no Noviciado Conferencial Sagrado Coração de Jesus. Cheguei aqui em 03 de janeiro deste ano, com mais dois companheiros da Unidade de São Paulo, Lucas Oliveira e Natan. A missa de abertura se deu no dia 5 de janeiro. Somos 12 noviços, sendo 7 brasileiros, 4 haitianos e 1 argentino. Nosso mestre de noviços é o padre argentino Ramón Correa e o auxiliar é o padre Paulo, do Brasil.

A experiência nesse tempo de noviciado tem sido marcada por um olhar profundo sobre a vida religiosa redentorista e um rico conhecimento da Congregação do Santíssimo Redentor, ao mesmo passo de um crescimento humano e espiritual. Viver em outro país, outra cultura, outras pessoas e um novo horizonte traz consigo um desafio: sintonizar a vida e a vocação com a realidade em que se está! E como redentorista este desafio torna-se motivação de seguir como missionário da esperança nos passos do redentor, como nos recorda o lema do sexênio.

Foram diversos momentos marcantes e lindos vividos até aqui. Eu gostaria de destacar primeiramente a experiência de conviver com diferentes culturas, como por exemplo os diversos semblantes da cultura argentina, a alegria expressa dos companheiros haitianos e na pastoral a convivência com paraguaios, bolivianos e argentinos e claro, brasileiros de outras partes do país.

Noviço Arilson Dener da Silva

Noviço Arilson Dener da Silva

O noviciado é um tempo de viver mais de perto o carisma da congregação e buscar responder esse chamado estando sempre aberto ao que Deus nos pede e para isso recebemos uma formação que alcança todas as dimensões de nossa vida. Neste sentido temos semanas com distintos temas que dizem respeito a vida consagrada redentorista, bem como estudos sobre as constituições, a história da congregação, a vida de Santo Afonso, espiritualidade redentorista e outros temas importantes. A vida no noviciado torna-se o coração da vida religiosa, pois nos agrega elementos indispensáveis para ser um bom missionário redentorista.

Aqui na Argentina há um verbo chamado “compartir”, semelhante ao compartilhar, no português. Esse verbo de certa maneira me marcou desde que cheguei, pois faz parte do cotidiano deste povo, que comparte o “mate cocido”, a vida, as dificuldades e as alegrias. Por isso fico feliz em compartir esta experiência, que também claramente passa pelos momentos de viver em comunidade, jogar futebol e ganhar dos hermanos argentinos, conhecer lugares que marcam a história e a luta desse povo. A experiência do noviciado tem sido marcante em todos os sentidos e realmente confirma a alegria de ser missionário redentorista. Vocação acertada, vida feliz.

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