Por Redação A12 Em Santo Padre Atualizada em 21 FEV 2020 - 11H32

"Fonte Batismal é local de renascimento", diz Francisco

Ser batizado significa ser chamado a difundir a luz da esperança de Deus neste mundo sem esperança”, disse o Papa Francisco na retomada da Audiência Geral com os fiéis nesta quarta-feira, 02 de agosto. Cerca de 7 mil pessoas estiveram presentes na Sala Paulo VI, para ouvir a reflexão do Pontífice.

Francisco questionou o que quer dizer “ser cristão”: “Quer dizer olhar para a luz, continuar a fazer a profissão de fé na luz, mesmo quando o mundo é envolvido pela noite e pelas trevas”.

O Santo Padre disse que acreditamos que Jesus desceu entre nós, caminhou em nossas próprias vidas, tornando-se companheiro especialmente dos mais pobres e frágeis: “Esta é a luz! Nós acreditamos que o Espírito Santo age incansavelmente para o bem da humanidade e do mundo, e até mesmo as maiores dores da história serão superadas: esta é a esperança que nos desperta todas as manhãs”, pontuou.

Segundo o Papa, cada afeto, cada amizade, cada desejo bom, cada amor, até mesmo aqueles mais momentâneos e negligenciados, um dia encontrarão o seu cumprimento em Deus: “Esta é a força que nos impulsiona a abraçar com entusiasmo a nossa vida todos os dias!”.

Ele recorda então outro sinal muito bonito da liturgia batismal, que nos recorda a importância da luz, quando ao final do rito é entregue aos pais da criança - ou ao adulto batizado - uma vela, cuja chama é acesa no Círio Pascal. “Daquele Círio – explica Francisco – todos acendem a própria vela e transmitem a chama aos vizinhos: neste sinal existe a lenta propagação da ressurreição de Jesus na vida de todos os cristãos. A vida da Igreja é contaminação de luz”.

Papa Francisco conclui que todos nascem duas vezes: a primeira à vida natural, a segunda, graças ao encontro com Cristo, na fonte batismal. “Ali somos mortos para a morte, para viver como filhos de Deus neste mundo. Ali nos tornamos humanos como nunca poderíamos ter imaginado. Eis porque todos devemos espalhar a fragrância do Crisma com o qual fomos marcados no dia do nosso Batismo”.

No futuro – pergunta o Papa ao concluir sua reflexão – “Quando for escrita a história do nosso dia, o que se dirá de nós? Que fomos capazes de esperança, ou que colocamos a nossa luz debaixo do alqueire? Se formos fiéis ao nosso Batismo, propagaremos a luz da esperança de Deus e poderemos passar para as gerações futuras razões de vida”.

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