Por Jornal Santuário Em Santo Padre Atualizada em 28 FEV 2020 - 14H34

Papa sai em defesa das crianças refugiadas e migrantes

O Papa Francisco, acaba de chamar a atenção para uma questão muito importante tanto para Igreja, quanto para a sociedade. Ele traz à tona o tema ‘Migrantes de menor idade, vulneráveis e sem voz’: por ocasião do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que se celebra em 15 de janeiro de 2017.

O Pontífice eleva a importância do acolhimento e a responsabilidade no cuidado com as crianças, cita a exploração de meninas e meninos na prostituição e na pornografia, a escravização no trabalho ou como soldados do tráfico de drogas e menciona a delicada situação de crianças forçadas por conflitos e perseguições a fugir, com o risco de se encontrarem sozinhas e abandonadas.

O Santo Padre evoca a necessidade do cuidado com os vulneráveis, que em sua maioria são menores de idade, estrangeiros, indefesos e forçados a viver longe da sua terra natal e de suas famílias. Ele também reforça o direito a um ambiente familiar saudável e protegido e o direito-dever de receber uma educação adequada. Para o Papa, elas têm também o direito de brincar e fazer atividades recreativas; têm direito a ser criança. “Acabam facilmente nos níveis mais baixos da degradação humana, onde a ilegalidade e a violência queimam o seu futuro”, alerta Francisco.

Proteção e defesa

Segundo o Papa ninguém é estrangeiro na comunidade cristã. Para o sumo Sacerdote em primeiro lugar, deve ser garantida a proteção aos menores migrantes; evitando que se tornem objeto de violência física, moral e sexual. “A linha divisória entre migração e tráfico pode tornar-se às vezes muito sutil”, observa.

Outro aspecto importante é a intervenção contra quem explora os menores, pois há de se combater a demanda. Também deve existir maior rigor e eficácia contra exploradores.

Um segundo ponto é a integração das crianças e adolescentes migrantes. O Papa reforça que a situação irregular contribui para o serviço a criminalidade e por muitas vezes, essas pessoas são destinadas a centros de detenção. E lá, na condição de reclusos, são expostos a abusos e violência. Francisco adverte que os Estados têm o direito de administrar os fluxos migratórios, mas também o dever de resolver e regularizar a posição dos migrantes de menor idade. Outra questão fundamental, do ponto de vista do Papa, é a adoção de procedimentos adequados e de planos de cooperação concordados entre os países de origem e de acolhimento, tendo em vista a eliminação das causas da emigração forçada dos menores.

Esforço da comunidade internacional

O Papa pede que se busque soluções duradouras. Para isso é necessário o esforço de toda a comunidade internacional para extinguir os conflitos e as violências. Também é necessário incentivar a acolhida aos migrantes, pois precisam de ajuda.

Ao final, Francisco confia todos os menores migrantes, suas famílias e suas comunidades à proteção da Sagrada Família de Nazaré.


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