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Camila Morais fala da Carta ao Povo de Deus, aprovada no Sínodo

Com o encerramento da primeira etapa do Sínodo, iniciam-se os trabalhos diretos nas comunidades por uma igreja sinodal

Escrito por TV Aparecida

31 OUT 2023 - 13H00 (Atualizada em 01 NOV 2023 - 14H59)

João Éder/TV Aparecida

Em decorrência do Sínodo que trata a “Sinodalidade”, Irmão Alan Patrick Zuccherato e a jornalista Camila Morais estiveram em Roma, na Itália, para realizar a cobertura e a transmissão em meio aos programas da TV Aparecida. Este importante acontecimento reuniu religiosos e leigos de toda parte para pensar nossos rumos para a Igreja e o mundo, aprimorando seus trabalhos e ações a partir da comunhão, participação e missão.

Segundo o Para Francisco, a “Sinodalidade” é o caminho da Igreja do terceiro milênio. A esperança é constituir uma “Igreja Sinodal”, ou seja, que caminhe junto, aberta à escuta de todos, mesmo os menos favorecidos, e sensível às suas necessidades.

Na semana de conclusão da primeira sessão da Assembleia do Sínodo, em que estiveram presentes delegados ecumênicos e representantes de outras denominações cristãs, foi aprovada a Carta ao Povo de Deus, a qual foi publicada na última quarta-feira (25/10). Ela ressalta a espiritualidade do momento, a comunhão, a participação e a Missão. E, no último sábado (28/10), foi publicado pela Santa Sé o documento de síntese do Sínodo, com as conclusões do trabalho realizado, que nortearão as ações a serem desenvolvidas nas comunidades após esta primeira etapa.

Em entrevista exclusiva aos programas da TV Aparecida, Sonia Gomes Oliveira, Presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), diz que esta foi “uma das experiências mais bonitas de sua vida”. Em relação à Carta, segundo ela, é a forma de mostrar ao povo a dimensão de tudo que está acontecendo. E esse processo de partilha e escuta tem sido para tratar realidades, muitas vezes presentes em nossas comunidades, e assim, “a partir da ação do Espírito Santo chegar a verdades. [...] A Igreja de Jesus Cristo não é uma Igreja de divisão é uma igreja de comunhão”.

Também compartilhou suas impressões o Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Jaime Spengler. Para ele, esta foi uma “experiência de sinodalidade. Uma experiência para uma consciência maior sobre o que é a Igreja no mundo”. Sobre a Carta ao Povo de Deus, ele diz: “É uma tentativa de ir ao encontro das comunidades que participaram desse processo, agradecer a todos os que se dispuseram a cooperar nesse caminho de escuta de quase dois anos e, ao mesmo tempo, de propor, encorajar a continuar neste processo, porque o que está em jogo são as comunidades. A comunidade de fé que se orienta pelo Evangelho. As nossas comunidades são a Igreja”.

Camila questionou Dom Jaime sobre como animar as comunidades nesse caminho sinodal. Segundo ele, “primeiro pela oração, depois tornando ainda mais acessível a Palavra às nossas comunidades. ‘A Palavra é luz para os nossos passos’ como diz a passagem bíblica. É essa Palavra que abre caminhos, que descortina horizontes, que propõe novas iniciativas.” E complementa falando da missão do povo: “O mundo espera dos batizados que sejam sal da terra, luz do mundo e fermento de transformação para uma sociedade melhor.”

Finalizada a primeira etapa do Sínodo, as comunidades terão o compromisso de trabalhar essa “sinodalidade”, buscando promover uma Igreja unida, participativa e que se coloca em missão. A segunda sessão acontecerá no próximo ano e dará luz a uma nova Exortação Apostólica pós-sinodal.


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