Por Pe. Antonio Clayton Sant’Anna, C.Ss.R. Em Artigos Atualizada em 25 MAR 2019 - 17H17

Caminhamos com Maria, Mãe da esperança cristã

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A passagem para o ano novo canalizou votos de boas festas, fomentou novas expectativas, plantou sementes de esperança nos corações e projetos de muita gente. Otimismo, crenças ou mero folclore sustentaram a tendência em partilhar uma suposta energia positiva, garantia de coisas boas, sucesso e realizações ao longo do ano. Houve uma “corrente de bons desejos” como alicerce das esperanças comemorando a data. Gestos de boa vontade. Festejos. Brindes e abraços. Tudo parecia somar-se ao anseio geral  por uma sociedade melhor, uma convivência mais fraterna, um mundo mais justo.

Mesmo se louváveis, desejos e boas intenções não garantem nada por si sós. Depois de todo aquele ritual, já passou um mês. É preciso manter acesa a chama da esperança. Protegê-la dos vendavais e tempestade de fora e das infidelidades interiores. afinal, em muitas coisas e situações, temos a vida em nossas mãos. Podemos fazê-la bonita ou feia. Valorizá-la ou vivê-la de modo inútil. “Deixar a vida nos levar”… não é sabedoria.

Não podemos evitar muitas coisas. Dores e sofrimentos, doenças e morte acontecer. Não há seguro contra nada disso. Mas, está em nosso poder a rotina do dia a dia na família, no trabalho, no lazer, na opção pela honestidade dos negócios e, no respeito geral ao próximo. É nossa escolha diária o tipo de vida, os valores morais a sustentar, os ideias nobres.

De certo modo, ao menos a maioria dos acontecimentos estará em nossas mãos, poder e competência. Por outro lado, descrença, materialismo, egoísmo e violência contra a dignidade humana sufocarão nossa liberdade.

Como cultivar a esperança numa vida melhor? Perseverando nos caminhos da fé em Jesus Cristo! Nele e por Ele temos a vida em Deus. “Quando Deus é excluído da nossa vida uns com os outros, morre a esperança humana ou criamos um mundo de ilusões. Eliminar Deus é apagar a esperança” (Bento XVI). E aí somos escravizados por impulsos insaciáveis de poder, prazer e dinheiro.

 

Santa Maria, Mãe de Deus! 

Mais do que em todos brilhava na vida de Maria a esperança cristã. Confiante no Senhor ela viveu à luz da sua Palavra. Peregrinou na fé em meio às provações. Em Jesus que ia crescendo a seu lado como qualquer menino, a Virgem via todos os limites da condição humana, menos os do pecado. Era a educadora do Filho de Deus na terra! Coisa admirável e incompreensível à pura análise racional. No primeiro dia deste ano nós a invocamos: Santa Maria, Mãe de Deus! E durante o ano todo olharemos para ela como os marinheiros procuravam no mar a estrela-guia.

Assim ela ilumine a escuridão e guie nosso caminhar nas tempestades, inseguranças e incertezas da cultura humana. Ela é mãe da esperança na peregrinação da fé. Como primeira discípula de Jesus vai à nossa frente com seu exemplo e intercessão materna. E nada pode abalar os discípulos de Jesus caminhando com sua mãe também nas situações difíceis.

 

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